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Ministro quer medidas conjuntas para conter preços dos diamantes

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  •  • Quinta, 27 Fevereiro de 2025 | 14h26

Luanda – O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, defendeu, esta quinta-feira, em Luanda, a necessidade dos países africanos produtores de diamantes adoptarem medidas urgentes para conter a queda dos preços dos diamantes naturais no mercado internacional, face a concorrência dos diamantes sintécticos.

Segundo o dirigente angolano, a indústria diamantífera de África e a nível mundial está a vivenciar um momento preocupante, com a queda acentuada dos preços, devido ao valor baixo dos diamantes artificiais e da pressão relativa ao sistema de rastreabilidade do diamante.

“Os diamantes sintécticos que estão a competir com o diamante natural, aliados às sanções aplicadas pelo G7 aos diamantes russos, elevam ainda mais os desafios deste sector”, frisou.

O ministro, que falava na cerimónia de inauguração da sede oficial da Associação dos Países Africanos Produtores de Diamantes (ADPA), em Luanda, apontou a necessidade desta organização e seus membros reverem as suas tarefas e estratégias, para tornar competitivos os diamantes naturais.

Reiterou que o Governo angolano têm implementado várias medidas, face ao contexto actual, tornando a legislação mais favorável para o produtor e o Estado,  sobretudo na produção e comercialização do produto.

Destacou como medidas a alteração do modelo de governança do sector, a introdução da Lei da Exploração dos Semi-industriais, para permitir a inserção de pequenos investidores nacionais, e o aumento da produção.

“Angola acabou com o monopólio dos diamantes e conta com o regresso da multinacional Debeers, assim como a vinda da terceira maior companhia do sector no mundo a “Rio Tinto”, bem como a entrada de outras empresas de média dimensão para a prospecção”, salientou.

Adiantou que o sector trabalha ainda na melhoria do sistema de comercialização e na reavaliação do processo de criação da Bolsa de Diamantes de Angola, devido aos desafios do contexto actual deste sector.

Por sua vez, a secretária de Estado para o Orçamento, Juciene de Sousa, disse que a referida instalação inaugurada representa o cumprimento do Governo angolano em assumir a responsabilidade de albergar a sede oficial da ADPA.

Já o presidente da ADPA, o zimbwuano Wiston Chitando, afirmou que os 21 países da organização estão comprometidos em ultrapassar o actual contexto, pois que juntos representam mais de 60% do global da produção mundial.OPF/ASS





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