Lubango - As empresas de prospecção, exploração e produção de ouro foram, esta terça-feira, encorajas a apostar neste segmento em Angola.
O repto foi lançado pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, que disse haver pouco investimento nacional e estrangeiro nesse sector no país.
Discursando no encerramento do primeiro seminário sobre as potecialidades do ouro em Angola, decorrido no Lubango, província da Huíla, o dirigente revelou que Angola tem 28 projectos de ouro licenciados, 20 dos quais em fase de prospecção e oito com títulos de exploração.
Observou, porém, que apenas dois desses projectos iniciaram produção e comercialização do produto, e em pequena escala.
O ministro admitiu que o caminho a percorrer é longo e difícil, mas destacou os “passos fundamentais” dados no início da actividade, com o empenho de empresas nacionais e investidores estrangeiros, que acreditaram e decidiram apostar nesse segmento.
“Apesar das dificuldades, cabe a todos nós continuar a trilhar este caminho em conjunto e poder assim dar o nosso contributo para a diversificação da actividade mineira do país e para a diversificação da economia nacional”, reforçou.
O seminário juntou 157 participantes e decorreu sob o lema “por um sector mineiro responsável, dinâmico e produtivo, uniformizemos os procedimentos” e avaliou a situação actual de prospecção, exploração e comercialização do ouro no país, perspectivas, dificuldades e soluções.