Luanda – Aspectos ligados à capacidade instalada, níveis de produção e os principais constrangimentos enfrentados na produção dominaram, esta terça-feira, o encontro entre o ministro da Indústria e Comércio, Rui de Oliveira, e as associações dos produtores de trigo e das indústrias moageiras de Angola.
Depois de ter visitado as moagens do Kikokolo, da Induve e a GMA (Grandes Moagens de Angola), o governante reuniu-se com representantes das instituições referidas, e parceiros, tendo recebido informações detalhadas sobre o seu funcionamento.
Rui de Oliveira, que se fez acompanhar do secretário de Estado para a Indústria, Carlos Rodrigues, inteirou-se sobre os problemas gerais que afectam a indústria moageira e deu a conhecer o pensamento e as políticas do Governo sobre o sector, de acordo com uma nota do ministério de tutela a que a ANGOP teve hoje acesso.
Explicitou o bem fundado das medidas de incentivo à produção adoptadas pelo Executivo no domínio da importação de matérias-primas e de exportação do excedente da produção nacional, assim como sobre algumas limitações impostas para estimular a produção nacional, na senda da auto-suficiência e segurança alimentar.
O ministro lembrou aos industriais os mecanismos de financiamento existentes e anunciou a criação, para breve, no ministério, de Desks dedicados exclusivamente às exportações para a China e Estados Unidos de América, país que oferece taxa zero às exportações angolanas.
Participaram do encontro representantes da Associação dos Produtores de Farinha de Trigo de Angola (APFTA) e parceiros, da Associação das Indústrias Moageiras de Angola (AIMA), da Gronofino, Foodtec, e Sanabel.VC