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Ministro defende união entre países da zona de comércio livre 

     Economia              
  • Luanda • Domingo, 09 Outubro de 2022 | 21h04

Luanda – O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, defendeu a contínua união entre países membros da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), para reforçar as trocas comerciais.

Ao falar à imprensa, no sábado, final da 10ª reunião do Conselho de Ministros da Zona de Comércio Livre Continental Africana, no Ghana, Victor Fernandes indicou que se deve avaliar o tipo de negociação exigida na comercialização intra-africana, com o fim de aferir o tipo de negócios a ser feito.

 “Serão várias empresas de países, com vários produtos, e também com serviços. Todos nós testemunhamos aquilo que esta zona poderá fazer na prática, nos próximos anos, tão logo todos os países estejam em condições de aderir a esta negociação”, afirmou.

A Zona de Comércio Livre, segundo o ministro, vai dar o corpo a uma necessidade que os países africanos têm nas trocas comerciais, já que, por exemplo, a balança comercial de Angola é muito deficitária em relação aos países africanos.

"Nós fazemos mais trocas comerciais com outras geografias do que entre nós. O simples facto de nós africanos trocarmos mais comércio com países que não sejam africanos, significa que nós temos aqui uma oportunidade muito grande, de criar desenvolvimento económico nos nossos países”, apontou.

 A décima reunião do Conselho de Ministros da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), ocorreu entre os dias (07 e 08) deste mês, em Accra,capital da República do Ghana.

Angola é um dos países signatários do Acordo que cria a ZCLCA, celebrado em 2018, cujo processode ratificação do diploma foi depositado junto da União Africana, no dia 04 de Novembro de 2020.

A Zona de Comércio Livre Continental Africana é uma área de livre comércio que abrange a maior parte da África.

Com a entrada em vigor da ZCLCA, pretende-se criar um mercado único de mercadorias e serviços, facilitado pela circulação de pessoas a fim de aprofundar a integração económica do continente, de acordo com a visão panafricana de “uma África pacífica, próspera e integrada” da Agenda 2063.





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