Luanda – O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, defendeu esta terça-feira, em Luanda, que os bens e serviços precisam garantir a observância dos pilares da qualidade.
Segundo o governante, em economias de mercado, a qualidade dos produtos, bens e serviços impactam directamente na competitividade do mercado nacional, regional e internacional.
Falando no acto de abertura da V Conferência Nacional da Qualidade, disse que os operadores do mercado nacional precisam estar em alerta, tendo em atenção o mercado da SADC e do continente africano.
Por sua vez, Olga Dicamba, directora geral do Instituto Nacional da Qualidade, espera das pequenas e médias empresas (PME) o seu engajamento na produção e prestação de serviços de qualidade.
“Para quem aumente o consumo da marca Feito em Angola, é preciso que os prestadores apresentem mais qualidade, facto que culminará com a redução das importações”, asseverou.
Na visão da dirigente, mais facilmente as grandes empresas atingem a qualidade, mas é preciso trabalhar de forma estreita com as PME, fornecedores e os cidadãos para a consciencialização sobre a qualidade nos serviços prestados.
Olga Dicamba indicou que o seu organismo está a criar condições para alicerçar os pilares da qualidade no país, nomeadamente na metodologia, acreditação, avaliação da conformidade e a regulamentação técnica.
Sobre a conferência, a responsável disse que o objectivo é criar bases na consolidação da qualidade, dar contributos com ideias e recomendações para que, futuramente, se possa fortalecer o quadro da qualidade no mercado nacional.
Já a conferencista Sandra Lobato entende que o tecido empresarial nacional é constituído por pequenas e médias empresas, as quais precisam agregar a qualidade cada vez mais nos seus seguimentos.
A V Conferência Nacional da Qualidade, que decorre de 8 à 10 deste mês, está subordinada ao tema “Consciência para Qualidade”.