Lubango- O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, disse, nesta quinta-feira, ser necessário maior engajamento em soluções para estimular a actividade económica na Huíla.
O responsável que falava no Lubango, durante um encontro mantido com os administradores municipais da Huíla, afirmou estar a acompanhar o que a província faz tem no domínio económico e o engajamento da classe empresarial para o crescimento do sector.
Declarou que acompanha o apoio dado às famílias que actuam no campo e considera que esse trabalho deve atingir maiores níveis de segurança alimentar e com isso melhorar a condição de vida de todos.
Lembrou que o recente prémio de Melhor Município de Angola, ganho pelo Lubango, revela o trabalho que vai sendo desenvolvido pelas autoridades da província, assim como a forma como os munícipes se têm empenhado em preservar a municipalidade, em desenvolvê-lo e tornando-a numa referência.
Por sua vez, o governador da Huíla, Nuno Mahapi destacou existirem condições favoráveis para continuarem a fazer mais, porque entendem ter as circunstâncias naturais e humanas para o efeito, uma responsabilidade colectiva para dar maior acréscimo quantitativo e qualitativo às receitas do Orçamento Geral do Estado (OGE).
Durante o encontro mantido à “porta fechada” foi recomendado aos administradores a estimular a arrecadação de receitas, e que essas sirvam para desenvolver ou resolver problemas no âmbito social e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
No encontro com os administradores, foi abordada a questão do OGE da Huíla, do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), da agricultura e oportunidades que se pode dar ao sector da construção e educação na província.
O ministro reuniu igualmente com a classe empresarial da Huíla, onde abordaram as questões de desenvolvimento económico, um olhar para a melhoria do ambiente de negócio, a apresentação de propostas que podem ajudar os empresários, e ao mesmo tempo estimular o desenvolvimento económico na província.
Os empresários apresentaram propostas que têm a ver com benefícios fiscais, com sugestões de desenvolvimento industrial e outras do ramo económico e a possibilidade de acesso aos créditos com os bancos comerciais.
Os encontros contaram com a presença de representantes do Conselho de Administração do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), Banco de Poupança e Crédito (BPC), Entreposto Aduaneiro de Angola, entre outros. EM/MS