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Ministro de Estado defende transição energética nos portos   

     Economia              
  • Luanda • Terça, 15 Novembro de 2022 | 16h23
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Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior
Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior
Nelson Malamba
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Ministro de Estado para Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior
Ministro de Estado para Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior
ANGOP

Luanda - O ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, instou, esta terça-feira, aos gestores dos portos da África do Oeste e Central a encontrarem soluções energéticas e a descarbonizar os portos, visando o desenvolvimento sustentável dos respectivos países. 

O governante afirma ser um "grande desafio'' que todas as nações devem enfrentar, buscando soluções equilibradas, para todas as faces dos desafios das alterações climáticas.

Falando na sessão de abertura do 42º Conselho Anual da Associação de Gestão dos Portos da África do Oeste e Centro (AGPAOC), reiterou a importância que o Executivo angolano atribui à transição energética.    

O governante manifestou a sua preocupação relativamente às prováveis soluções energéticas para as infra-estruturas portuárias, para as soluções técnicas e tecnológicas, assim como para o tratamento dos resíduos líquidos e sólidos. 

Manuel Nunes Júnior reiterou a construção de importantes infra-estruturas de transporte em curso no país, que permitiram o transporte de carga e passageiros com maior conforto e segurança.  

“Vamos concluir a construção do Terminal Marítimo de Águas Profundas do Caio, província de Cabinda, bem iniciar o projecto da Zona Franca adjacente. Temos em curso o projecto de Desenvolvimento Integrado da Baía de Moçâmedes, dentre outros”, asseverou.  

Na visão do dirigente, estes projectos permitem aumentar a capacidade de produção e exportação, sobretudo, de recursos minerais, bem como a dinamização de outros sectores, com particular destaque para o turismo e a cultura. 

“As infra-estruturas devem estar adequadas à redução de emissões de gases de efeito estufa, no quadro de soluções inovadores e eficazes para mitigar esses efeitos”, disse o ministro de Estado. 

Por sua vez, o presidente da AGPAOC, Michael Luguje, apelou aos gestores portuários a adoptarem a resiliência para melhor enfrentar eventuais crises, como é o caso da Covid-19 e dos efeitos da guerra na Ucrânia, no sentido de garantir  economias funcionais. 

Michael Luguje, ghanense de nacionalidade, cessou as funções entregando a presidência rotativa da associação à República do Gabão, para os próximos dois anos. 

Já o presidente da Associação dos Portos de Angola, Alberto Bengue, perspectiva que o comércio global deverá crescer três por cento este ano, em relação a 2021. 

Segundo o responsável, é preciso que os associados da AGPAOC reflictam na operacionalização dos portos na era pós covid-19. 

Durante quatro dias, os gestores dos portos de África vão debater políticas de sustentação ambiental em curso e os desafios dos ecossistemas portuários e marítimos.  

A Associação de Gestão dos Portos da África do Oeste e Centro (AGPAOC) foi criada em 1972 e Angola tornou-se membro da mesma em 1986, no decurso do 12° Conselho Anual realizado em Kinshasa, República Democrática do Congo. 

 





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