Caxito – O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, afirmou hoje, sábado, em Caxito, província do Bengo, que a segunda fase das obras das infra-estruturas integradas de Caxito terão início este ano.
Segundo o ministro, as obras constam das prioridades da província do Bengo, assim como o traçado da futura circular rodoviária, o programa de estradas de terra e a conservação e manutenção de estradas.
Em declarações à imprensa, no final da visita de trabalho ao Bengo, o governante referiu estar na província para reconfirmar as prioridades que a província do Bengo tem inscrito no recém aprovado OGE de 2025.
Sobre as obras infraestruturadas de Caxito, fez saber que a sua conclusão está prevista para 2026, e visam fundamentalmente evitar as inundações da cidade em consequências da chuva.
Sobre traçado da futura circular rodoviária da cidade de Caxito, previsto para este ano (2025), informou que a ideia é desviar o tráfego do centro urbano para as outras zonas, pelo que durante a visita vão definir os tipos de limites, onde passará e terminará.
No âmbito das estradas de terra, a ideia é a criação de um conjunto de estradas que concorrem para alavancar o sector produtivo, permitindo o escoamento da produção das zonas rurais para os principais centros de consumo.
Carlos dos Santos anunciou também para este ano o relançamento do programa de conservação e manutenção das estradas do país.
As ligações das províncias do Bengo/Zaire, Bengo/Uíge estão entre as prioridades do referido programa já aprovado e que consta no OGE de 2025.
Sobre a conservação e manutenção das estradas, lembrou executivo aprovou em 2024, dois programas que concorrem para este fim, sendo o primeiro o programa de portagens que visa arrecadar recursos que vão servir para manutenção e conservação das estradas.
Falou igualmente do programa de pesagem, que não visa directamente arrecadar recursos, mas evitar que o tráfego pesado danifique de forma célere todo investimento feito pelo Estado.
Sublinhou que estes dois instrumentos vão contribuir para que nos próximos tempos se possa ter estradas conservadas que durem muito mais tempo e sirvam acima para desenvolvimento económico e uma melhor circulação de pessoas e bens. FS/PA