Luanda – O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, apelou nesta terça-feira, em Luanda, a necessidade da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) continuar a implementar estratégia de licitação de blocos com maior dinâmica, para a estabilização da produção do crude em Angola.
Ao discursar na cerimónia da tomada de posse dos membros do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), o governante referiu ser necessário aumentar o número de blocos petrolíferos no curto espaço de tempo, com vista a ter mais produção de petróleo no país.
Para esse desafio, referiu que o sector vai ser mais actuante, com destaque para às iniciativas existentes sobre o conteúdo local, para que esteja mais inserido na realidade, tendo um olhar atento à legislação vigente.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Paulino Jerónimo, que foi reconduzido no cargo, lembrou que existe uma Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas, aprovada pelo Decreto Presidencial n.º 52/19, que estabelece as regras e a periodicidade da licitação de blocos no país.
No âmbito dessa Estratégia de Exploração de Hidrocarbonetos, o gestor apontou as bacias das províncias do Cunene, Moxico, Cuando Cubango, Lunda Norte, Lunda Sul, Uíge, Malanje e Cuanza Norte como as prioridades para dinamizar a produção de petróleo.
Paulino Jerónimo assegurou a existência de amostras com o potencial dessas bacias, existindo como principal missão repartir as bacias em blocos para serem licitadas.
Para além do PCA, tomaram igualmente posse os administradores da ANPG Artur Manuel Custódio, Nicola Lemos, Ana Miala e Alcides Andrade. HM/QCB