Ministro anuncia mão pesada a exploração ilegal de minérios

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  • Benguela • Sexta, 13 Janeiro de 2023 | 16h41
Um campo de exploração de diamantes (Foto ilustração)
Um campo de exploração de diamantes (Foto ilustração)
Quinito Bumba

Benguela - O ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gas, Diamantino de Azevedo, anunciou na quinta-feira, em Benguela, que a sua instituição terá mão pesada a exploração ilegal dos recursos minerais.

Diamantino de Azevedo fez este pronunciamento à imprensa, à margem da visita de trabalho do Chefe de Estado zambiano, Hakainde Hichilema, à província de Benguela para constactar as suas potencialidades económicas.

Segundo o Ministro, o Executivo angolano defende que os recursos minerais devem ser explorados de acordo o código mineiro e da lei ambiental.

“As pessoas que pretendem explorar qualquer recurso mineral no país terão de o fazer, respeitando a legislação, devendo, para tal,  adquirir um título passado pelo Ministério”, aconselhou.

Alertou, por outro lado, que o Executivo não abdicará da exploração dos recursos minerais que o país possui, assegurando que se “pretende participar numa transição energética justa, que respeite os interesses dos países".

Admitiu que não descarta a existência de exploração ilegal de alguns minérios, mas que o sector tem usado todos meios pedagógicos e coersivos, para os que insistem em agir desta forma.  

Fez saber ainda que o Governo angolano quer melhorar, cada vez mais, a exploração de petróleo e gás em termos ambientais, com a descarbonização e redução da emissão de gás. 

Quanto ao projecto da refinaria do Lobito, cuja visita esteve na agenda do Presidente da República da Zâmbia, Hakainde Hichilema, deu a conhecer que, apesar do projecto estar paralisado a bastante tempo, o Executivo entendeu reactivá-lo no âmbito da estratégia de refinação para o país, que inclui a melhoria da Refinaria de Luanda e a construção de três novas refinarias nas províncias de Benguela, Cabinda e  Zaire.

“A construção das novas refinarias, após concluídas, não irão servir apenas o país, mas também a região, tendo em conta que terá uma a capacidade adicional para exportação, na qual a República da Zâmbia foi convidada a fazer parte de futuros accionistas”, sublinou.

Diamantino de Azevedo revelou ainda  que houve uma baixa considerável dos custos para construção da Refinaria do Lobito, cujo valor não foi revelado, e a Zâmbia avançou uma proposta de 15 porcento, que será analisada pelo Governo de Angola.





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