Cidade do Cabo (Do Enviado Especial) - Com as empresas angolanas entre as mais procuradas, a 30ª edição da Conferência Internacional sobre Mineração em África, Mining Indaba, que decorre na Cidade do Cabo, termina esta quarta-feira.
Depois de dois intensos dias de conferências separadas entre países, empresas e investidores, a Mining Indaba entra hoje num dia de consolidação dos negócios, parcerias e possíveis estabelecimento de memorandos de cooperação.
É, de resto, esse ambiente que vivem as empresas angolanas, num total de 14 firmas, um ambiente frenético de investidores interessados em estabelecer convênios ou até mesmo transmitir experiências das mais recentes tecnologia da indústria mineira extractiva.
À exemplo disso, é a Catoca que procura tecnologias ligadas a produção de tecnologia originais de agronomia aplicados à mineração e a sustentabilidade transversal.
Tal tecnologia reveste-se de capital importância, numa altura em que o mundo está mais virado na necessidade de preservação e garantir condições para as futuras gerações.
A Endiama, depois de assinar vários acordos de cooperação, com destaque para com a multinacional De Beers, com intuito de promover o sector diamantífero, desdobra-se para captar investimentos para dois “grandes” projectos de de kimberlitos.
Já a SODIAM, cujo objecto social é a comercialização de diamantes, procurar estabelecer contactos para “vender a sua marca” no capítulo da lapidação de diamantes, o que requer a criação de polos de lapidação de diamantes mais sofisticados.
Angola faz-se presente ao certame com empresas do subsector diamantífero, nomeadamente ENDIAM, SODIAM, ENDIAMA MINING, CATOCA, LUELE, CHITOTOLO, FURI, Kaixepa, assim como as do subsector não diamantífero AJ Silva, Geosondas, HM Granitos, Minbos e Shining Star.
A 30ª edição da conferência internacional sobre Mineração em África decorre sob lema “Abraçar o poder da disrupção positiva: um novo futuro ousado para a mineração africana”.YD
