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MEP realça influência da REA na redução da inflação

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 28 Abril de 2022 | 18h39
Reserva Estratégica Alimentar contribui na redução da inflação (Foto ilustração)
Reserva Estratégica Alimentar contribui na redução da inflação (Foto ilustração)
Morais Silva

Luanda - A operacionalização da Reserva Estratégica Alimentar (REA) e a condução de uma política restritiva são fundamentais para reduzir a inflação em cerca de 18%, em 2022, considerou hoje o director nacional de estudos e planeamento do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), Luís Epalanga.

Ao falar no habitual “Briefing”, acentuou que a recuperação se deve, igualmente, ao restabelecimento esperado da actividade económica não petrolífera, com efeito no aumento da oferta interna de bens e serviços e a continuidade da estabilidade cambial.

Destacou que se prevê um crescimento do PIB de 2,7%, suportado por um crescimento do sector não petrolífero de 3,2% e do sector petrolífero, incluindo o gás, de 2,1%.

 Prosseguiu, dizendo que o crescimento do sector não petrolífero continuará a ser liderado pelos sectores da agricultura (4%), pescas (10%), indústria (5%), comércio (3,4%) e construção (2,4%).

 Realçou também que as contas fiscais deverão apresentar um saldo fiscal superavitário de cerca de 6% do PIB e o stock da dívida governamental apresentará uma variação nominal negativa de cerca de 25%, face ao ano de 2021.

 Luís Epalanga referiu que ao nível do sector externo perspectiva-se um saldo superavitário na Balança de Pagamentos (BP), na ordem dos 3,6 milhões de dólares, permitindo o aumento das Reservas Internacionais Líquidas em 4,4 mil milhões de dólares.

Referindo-se à Programação Macroeconómica Executiva efectuada pela Comissão Económica do Conselho de Ministros, a 26 deste mês, disse que esta visa, por um lado, , avaliar o desempenho das variáveis macroeconómicas no I trimestre do ano, e, por outro lado, antecipar o desempenho macroeconómico nacional nos trimestres subsequentes do ano, tendo em conta o comportamento esperado para as variáveis exógenas.

O director afirmou que as variáveis permitem ao Governo adoptar as medidas de gestão macroeconómicas exigíveis, com vista a assegurar a realização dos objectivos previstos nos principais documentos programáticos, com realce para os previstos no Orçamento Geral do Estado - OGE 2022.

 



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