Membros do Conselho Económico destacam desafios da empregabilidade

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  • Luanda • Sexta, 17 Fevereiro de 2023 | 16h01
Foto em família dos membros do conselho económico e social
Foto em família dos membros do conselho económico e social
Francisco Miúdo-ANGOP

Luanda - Os membros do Conselho Económico e Social, reunidos esta sexta-feira, em assembleia-geral, apontam a empregabilidade, o combate à pobreza e à redução das assimetrias regionais como um dos principais temas a serem emitidos na qualidade de conselheiros.

De acordo com José Octávio Serra-Vandunem, coordenador do Conselho Económico e Social (CES), os membros pensam em temas que sejam, por um lado, transversais, e, por outro, pontuais e ligados a crise que o país vive, sem prejuízo de darem o seu parecer às questões que forem colocadas pelo Presidente da República.

Falando à imprensa, no final do encontro que decorreu a porta fechada, disse que o mesmo serviu para determinar a  “chave mestra” para o trabalho dos membros.

“ O trabalho do Conselho Social é de aconselhamento ao Presidente da República, e nós vamos encontrar, nos grupos de trabalho, propostas e temas que irão encontrar transversalidade para serem discutidos e apresentados”, referiu.

 Eleição de coordenadores-adjuntos

Nesta primeira assembleia, num conjunto de quatro prevista para este ano, os membros elegeram três coordenadores adjuntos para a área económica, empresarial e social.

Tratar-se do ex-ministro das Finanças, Armando Manuel, eleito para área económica, Wanderley Ribeiro para a empresarial e a professora Maria Helena Miguel para a social.

Para os cinco anos de mandato, para o conselheiro José Severino serão proactivos, a julgar pela situação do país, o que no seu entender vai exigir muito dos conselheiros.



Com este Conselho, que considera transversal, augura uma governação mais profícua e orientada para os desafios que o país tem, com realce para a empregabilidade, combate à pobreza e as desigualdades, ou seja, assimetrias  regionais.

“Os desafios são muitos e teremos de trabalhar muito e ver se, a médio e longo prazos, tenhamos um país melhor”, avançou.

Para a empregabilidade, José Severino é de opinião que se criem mais empregos fora da capital, Luanda,  onde se regista um “excesso” de concentração populacional.

“Precisa-se criar atracção para que os jovens possam ir para o interior  do país  e darem o seu contributo”, aconselhou José Severino,  avançado que a necessidade da empregabilidade do país é de 1,5 milhão por ano.

O Conselho Económico e Social e constituído por 45 membros, representados por vários extractos da sociedade.



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