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Melhoria do sector eléctrico resulta da aplicação de políticas correctas – economista

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 11 Agosto de 2023 | 11h52
Vista parcial de uma barragem (Arquivo)
Vista parcial de uma barragem (Arquivo)
Francisco Miúdo-ANGOP

Luanda – A melhoria substancial da produção e distribuição da energia eléctrica às populações angolanas resulta da aplicação assertiva das políticas públicas neste sector, que se tem destacado com a apresentação de resultados concretos e tangíveis no país, reconheceu o economista António Estote.

De acordo com o especialista, as políticas públicas são as “únicas formas que o Estado tem para intervir na economia”, com vista a influenciar e orientar os demais agentes económicos a alcançar as metas preconizadas para o desenvolvimento económico do país. Ou seja, o Estado não pode intervir na economia sem ter uma política.

Em declarações à ANGOP, no final da primeira edição do Fórum sobre Crescimento Económico e Sustentabilidade de Angola, realizada quinta-feira última, em Luanda, a fonte destacou que quando as políticas públicas são bem definidas e aplicadas, os resultados a alcançar são satisfatórios.

A título de exemplo, apontou a melhoria da estabilização da produção de energia eléctrica, através da Estratégia Energética definida pelo Governo angolano em 2011, como um dos casos de sucesso de uma política pública bem sucedida. 

Fruto dessa Estratégia, reconheceu,   actualmente, o país conta com a geração de energia hídrica proveniente de três grandes barragens que satisfazem a procura do mercado nacional, apesar de ainda se registar um défice no transporte e na distribuição da electricidade às populações.

Por outro lado, embora tenha reconhecido um dos casos de sucesso na aplicação correcta das políticas públicas no sector energético, o economista lembrou que ainda existe medidas que não surtiram os efeitos desejados, como por exemplo o projecto da Refinaria de Petróleo do Lobito (Benguela).

Segundo António Estote, essa infra-estrutura precisa dar resultados concretos, relacionados com a refinação do petróleo e da geração de maior valor acrescentado para a economia nacional, através da exportação de produtos refinados.

Além da Refinaria do Lobito, o economista referiu que também existe outras iniciativas de políticas públicas mais intermédias, cuja sua implementação precisam de maior intensidade e profundidade.

Para esse caso, sugeriu,   é necessário que se olhe para as medidas mal sucedidas, sobretudo a nível do reforço da coordenação, monitorização e acompanhamento, com vista a corrigir as próximas acções de políticas públicas.

O Fórum sobre Crescimento Económico e Sustentabilidade de Angola, que debateu tema como “Desenvolvimento económico e sustentabilidade”, “ Privatização de empresas públicas” “ O papel das politicas públicas”, e “ A contribuição da transformação digital”,  é uma iniciativa da “Consultora Efinanças”.QCB/PPA

 

 





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