Luanda – O mapeamento do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo (IRDP) aponta a existência de 47 municípios de Angola, dos 164, sem postos de abastecimento de combustíveis.
Os municípios mais afectados abrangem as províncias das regiões Leste, Nordeste e Sudeste do país, que apresentam maior défice em postos de abastecimento de combustíveis.
Ainda de acordo com o mapeamento, regista-se uma certa estabilidade no corredor litoral e centro do país, estando a província de Luanda com mais de 300 postos justificado pelo número de habitantes, ou seja, utilizadores de produtos refinados.
Até finais do segundo trimestre deste ano de 2023, foram registados 872 postos de abastecimento em estado operacional, em 117 municípios do país, entre infraestruturas definitivas e contentorizadas.
Para os municípios sem postos de abastecimentos, o director-geral do Instituto Regulador de Derivados de Petróleo, Luís Fernandes, garantiu que as empresas do ramo estão todas focadas em fazer investimentos adicionais neste segmento, augurando o surgimento de novos postos ainda este ano, alguns em áreas sem cobertura.
O responsável que apresentou o sumário da actividade comercial dos derivados de petróleo referente ao segundo trimestre, referiu ainda que o IRDP registou a paralisação de 32 postos de abastecimento de combustíveis, em várias regiões do país, apontando factores operacionais, gestão ineficiente e a suspensão da actividade de alguns agentes por funcionamento ilegal, sobretudo nas zonas fronteiriças.
“Todos esses conjunto de factores fizeram com que no segundo trimestre se registasse a redução do número de postos de abastecimento no país”, apontou o responsável.
Dos postos de abastecimento em estado operacional, 872, a Sonangol-Distribuição e Comercialização detém 320 (37%), 79 da Pumangol (9%), 59 da Sonangalp (6%), 51 da TEMA-Total Marketing Angola (5%) e 366 de Bandeira Branca- Agentes Privados, que representam uma quota no mercado de 42%.NE