Mais de seis milhões de angolanos declaram-se empregados ao INE

     Economia           
  • Luanda     Sexta, 29 Janeiro De 2021    17h58  
Preços no consumidor têm registado uma subida considerável, influenciados também pela covid-19
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Divulgação

Luanda – Pelo menos mais de seis milhões de cidadãos inquéridos, no quarto trimestre de 2020, no quadro do levantamento sobre o índice de empregabilidadede em Angola, declararam ao Instituto Nacional de Estatística (INE) que estão empregados nos mais variados ramos, muitos com contratos laborais de mais de um ano. 

O Instituto Nacional de Estatística realiza o Inquérito ao Emprego Em Angola, desde 2019, e trimestralmente publica uma Folha de Informação com os principais indicadores sobre o Emprego e Desemprego, sendo esta última muito mal interpretada por certa crítica.

Os dados sobre estes mais de seis milhões inqueridos, que se declararam empregados, foram interpretado, por alguns órgãos da comunicação social, como se fossem números de emprego criados em Angola no referido trimestre, numa altura de recessão económica mundial. 

Em nota a propósito, a que a Angop teve acesso, o Instituto Nacional de Estatística (INE) esclarece que a referida população se declarou empregada em sectores como, Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca. 

Do total de declarantes, nesse IV Trimestre de 2020, num universo de 15. 497. 110 de pessoas  economicamente activas, com idade  a partir dos  15 anos, destacam-se 10 milhões 749 mil e 488 empregados e 4. 747. 622 desempregados.

Dos empregados, mais da metade (56,1%) encontra-se no sector da Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca, o que representa em termos numéricos 6. 034. 744 pessoas, seguido do Comércio a grosso e do a retalho, com 19,4%, ou seja, 2. 087. 546 cidadãos.

O sector que menos emprega é o de actividades financeiras, imobiliária e de consultoria, com 0,6%, um total de 60. 296 pessoas.

"O INE aproveita igualmente a oportunidade para apelar, encarecidamente, aos diferentes órgãos de comunicação social do país, na qualidade de seus principais parceiros de divulgação das estatísticas oficiais, a apoiarem a instituição na disseminação das estatísticas produzidas, conforme a realidade da informação prestada nas conferências de imprensa", le-se no documento. 

Desde o último trimestre de 2020, que o Instituto Nacional de  Estatística passou a apresentar todos os resultados produzidos por si, em vários sectores, através da realização de Conferências de Imprensa, dirigida aos órgãos de comunicação social.





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