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Mais de 70% da população nas zonas urbanas tem acesso à água

     Economia              
  • Luanda • Segunda, 16 Outubro de 2023 | 16h50
Zona urbana da cidade de Luanda
Zona urbana da cidade de Luanda
Tarcísio Vilela - ANGOP

Luanda - A taxa de cobertura de água potável nas áreas urbanas do país saiu de 60 por cento, em 2017, para 72%, no primeiro trimestre de 2023, disse hoje o Presidente da República, João Lourenço.

Quanto às sedes provinciais e municipais, João Lourenço precisou que a produção de água potável passou de 828 mil metros cúbicos por dia, em 2017, para um milhão 318 mil metros cúbicos por dia em 2023.

O Titula do Poder Executivo, que apresentava a Mensagem sobre o Estado da Nação, na sessão solene de abertura do Ano Parlamentar 2023-2024 da V Legislatura, reconheceu haver ainda um défice no abastecimento de água, que se quer reduzir e assegurar que mais angolanos tenham acesso nas torneiras das suas casas e, por isso, estão em curso projectos ambiciosos.

O Chefe de Estado destacou, entre outros, a construção do novo sistema de abastecimento de água do BITA, que prevê, inicialmente, a captação de três mil litros de água por segundo, associado a um sistema de adução e rede de distribuição que beneficiará cerca de 2,5 milhões de habitantes na região Sul da província de Luanda.

Disse que se prevê construir o novo sistema de abastecimento de água do Quilonga, com uma capacidade inicial de captação de seis mil litros de água por segundo, associado a um sistema de adução e rede de distribuição que beneficiará cerca de cinco milhões de habitantes, também de Luanda.

 “Estamos a reabilitar e a ampliar os sistemas de abastecimento de água em várias capitais de província e a construir novos sistemas em várias sedes municipais e comunais, particularmente, onde se regista grande crescimento populacional”, frisou.

Reforçou que se espera dar início, brevemente, à construção de novas ligações domiciliárias em Caxito, Ondjiva e Saurimo e ampliar a rede de distribuição de água nas províncias do Moxico, Namibe e Lunda Norte.

 De acordo com o Presidente da República, a situação da seca no Sul do país ainda requer uma atenção especial, embora o cenário desolador a que se assistia no passado esteja a mudar, fruto dos importantes investimentos que vêm sendo feitos em infra-estruturas.

 Realçou que pelo menos 250 mil pessoas e 240 mil cabeças de gado já beneficiam da água que o canal do Cafu oferece desde Abril de 2022 e que armazena e distribui a mesma numa extensão de 165 quilómetros.

Segundo o Presidente, no âmbito do Programa de Combate aos Efeitos da Seca no Sul de Angola, em particular na província do Cunene, esta-se a construir a barragem do Calucuve, com capacidade de armazenamento de 141 milhões de metros cúbicos de água e o seu canal adutor com cerca de 111 km de extensão”.

Ao mesmo tempo, continuou, “estamos também a construir a barragem do Ndúe com capacidade de armazenamento de 170 milhões de metros cúbicos de água e o seu canal adutor com cerca de 75 km de extensão.

Afirmou ainda que a vida das populações do Cunene nunca mais será a mesma, sobretudo a partir do final de 2024, altura em que estes dois grandes projectos serão concluídos, se não surgirem grandes constrangimentos.

Em seu entender, o combate à seca no Sul do país envolve ainda outros projectos que se espera iniciar brevemente, nomeadamente a recuperação e o desassoreamento de 43 barragens na província do Namibe, a construção das grandes barragens do Carujamba, do Inamangando, do Curoca II, do Giraul, do Bero e do Bentiaba, também no Namibe, bem como o projecto de investigação e aproveitamento das águas subterrâneas no aquífero da Chela, na Cidade do Lubango. HEM/PPA





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