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Cunene comercializa mais de 13 mil cabeças de gado em seis meses

     Economia              
  • Cunene • Quinta, 11 Julho de 2024 | 19h13
Gado Bovino
Gado Bovino
António Escrivão-ANGOP

Ondjiva - Treze mil e 993 cabeças de gado de diferentes espécies foram comercializadas e transferidas da província do Cunene para diferentes pontos do país, para fins de reprodução, durante o primeiro semestre deste ano.

Comparativamente ao período anterior, essa quantidade de animais representa um aumento de mil e 399 cabeças que saíram do Cunene, segundo o chefe dos Serviços de Veterinária nesta província, Cláudio Simão.

Em declarações à ANGOP, o responsável referiu que entre os animais adquiridos a nível dos seis municípios dessa província constam mil e 850 bovinos, 10 mil e 969 caprinos, bem como 489 ovino e 685 suínos.

Esclareceu que parte esse rebanho serviu para o abate e outros para reprodução, tendo como destino o mercado do 30, em Luanda, assim como as províncias da Huíla, Benguela, Malange e Lunda-Norte.

Explicou que o processo de trânsito animal iniciou dentro das comunidades, depois do processo de quarentena, onde é feito a sua legalização para movimentação, de modo a evitar o furto.

Nessa senda, referiu que a instituição emitiu 350 guias de trânsito e de sanidade animal, permitindo a arrecadação de 40 milhões, 372 mil e 499 kwanzas, resultantes do pagamento de taxas e emolumentos diversos.

Comparativamente ao período anterior, salientou que registou-se um incremento de mais de cinco milhões de kwanzas arrecadados, fruto da actualização das taxas da tabela da lei da sanidade animal.

No quadro do processo inspectivo, Cláudio Simão disse que foram verificados em locais de abate um total de três mil e 930 animais, sendo 264 bovinos, 1 941 caprinos e 1 725 suínos, que permitiu a produção de 173 mil e 840 quilogramas de carne.

Realçou que a maior parte dos animais são abatidos de forma clandestina em alguns mercados informais, no interior de residências e nas comunidades rurais, cuja carne é comercializada sem a devida inspecção sanitária.

Por esse facto, apelou a população a ter o máximo cuidado na compra de carne nos mercados paralelos, com vista a evitar doenças provenientes dos animais abatidos sem qualquer condição de higiene e controlo veterinário.

“Esses locais não garantem condições adequadas de abate e conservação que oferece carne de qualidade, facto que obriga as administrações municipais a reforçar os mecanismos de fiscalização”, sublinhou.

Dados dos Serviços de Veterinário (SV) indicam que Cunene tem um controlo efectivo de um milhão e 100 mil cabeças de gado bovino, dois milhões 150 de caprinos, 75 mil ovinos, 50 mil suínos, dois mil 700 equinos, seis mil asininos e dois milhões e 500 aves.

Desse efectivo pecuário, o sector tradicional detém 78 por cento, enquanto os fazendeiros controlam 22%. FI/LHE/QCB





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