Luanda - A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol E.P.) concluiu o fecho de contas do exercício de 2020, com um resultado líquido de 1.971 milhões de dólares, no equivalente em kwanzas, informou, hoje em Luanda, o Conselho de Administração da firma.
De acordo com o seu PCA, Sebastião Martins, o referido valor representa um decréscimo de 42,2% nos proveitos operacionais, em relação ao exercício anterior, em consequência da baixa do preço do barril de petróleo bruto, decorrentes da pandemia da Covid-19.
No ano em análise, a Sonangol produziu cerca de 16.009,425 mil barris de petróleo bruto/dia, o que se encontra em decréscimo de 11%, comparado ao período homólogo, reportou o presidente do Conselho de Administração da referida multinacional, em conferência de imprensa.
No mesmo período, acrescentou, registou-se um aumento de 1.200 toneladas métricas de gasolina, contra as 370 toneladas métricas produzidas no período anterior, permitindo optimizar as infra-estruturas e modernizar o processo de produção, de modo a garantir a especificação dos produtos.
Entretanto a produção nacional de óleo e gás foi suficiente para abastecer o mercado nacional, sem se recorrer à importação.
De acordo com Sebastião Martins, neste período, foram comercializados no mercado interno 2.956 toneladas métricas desses produtos, representando um decréscimo de 21% em relação ao ano anterior, fruto da desaceleração da economia nacional.
“A força de trabalho registou um crescimento de 3%, fruto da regularização da situação de trabalhadores subcontratados, inseridos no quadro de efectivos”, explicou o gestor, durante a conferência de imprensa em alusão ao 45º aniversário da petrolífera.
A meta de produção diária de petróleo bruto, em 2020, foi fixada em 78% apesar de uma variação negativa global de 2,3%, devido a maturidade dos reservatórios e problemas operacionais adjacentes.
Tendo em conta que no período em análise a queda do Preço Médio Brent se sitiou em 41.85 barris/dia contra os 64.20 barris por dia vendidos durante o exercício económico de 2019, por conta do excesso de oferta de petróleo no mercado mundial.
No ano em avaliação, foram exportados 163 milhões de barris de petróleo bruto e 134 milhões de TM (Toneladas Métricas) de produtos derivados de petróleo, o que representa uma queda de 4% em petróleos e aumento de 1% nos derivados, em comparação com 2019.