Luanda - A Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola, E.P (SODIAM) e multinacional indiana KGK inauguraram, nesta quarta-feira, em Luanda, uma loja conjunta de venda de jóias e diamantes lapidados em Angola.
Segundo uma nota da SODIAM a que a Angop teve acesso, a abertura do espaço é assinalado com uma exposição de jóias e diamantes lapidados explorados e trabalhos em Angola e decorre no âmbito dos eventos que assinalam o 45º aniversário da Independência do país, que hoje se comemora.
Com a abertura desta loja, a SODIAM reforça a sua posição na cadeia de valor dos diamantes na qual é o canal único de comercialização, supervisor e responsável pelo fomento da actividade de lapidação de diamantes em Angola. Simultaneamente dá continuidade ao trabalho desenvolvido para atrair investidores privados credíveis que possam contribuir para o desenvolvimento do sector diamantífero, não só na lapidação mas também na área da joalharia.
Entre outras, a parceria estabelecida em 2019 com a KGK demonstra os resultados já obtidos nesta matéria.
Para além de mostrar as jóias e os diamantes em exposição, a SODIAM E.P partilhará com os visitantes informação relevante sobre a industria de lapidação sobre as unidades fabris em actividade e sobre o desenrolar das obras no pólo de desenvolvimento diamantífero de Saurimo, assim como sobre os investidores que já fecharam contratos de investimento para se instalarem no pólo.
Para o presidente do Conselho de Administração da SODIAM, Eugénio Bravo da Rosa, este é mais um investimento que demonstra o comprometimento de Angola no desenvolvimento acentuado da cadeia de valor do seu sector diamantífero.
Conforme o responsável, esta loja demonstra o interesse da SODIAM em percorrer novos caminhos e que os investidores estrangeiros reconhecem o potencial de Angola neste sector da actividade.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da KGK, Novrattan Kothari, sublinhou que o processo de instalação da sua fabrica em Luanda como sendo de extrema importância para consolidar a relação entre a sua empresa e Angola.
“O objectivo é prosseguirmos com esta parceria e com o investimento em Angola e no seu sector diamantífero tornando-nos um parceiro com valor e com relevância “ referiu.
Recorde-se que esta é a segunda fase da relação de parceria estabelecida entre as duas empresas, depois desta multinacional ter inaugurado, em Novembro de 2019, uma unidade de lapidação de diamantes em Luanda.
Esta unidade, que é uma fábrica de corte e polimento, tendo gerado 200 empregos directos, tem capacidade para processar oito mil quilates de diamantes por mês.
A unidade fabril, localizada no zona do Cruzeiro (Miramar), em Luanda, é uma infra-estrutura moderna, com tecnologia de corte e polimento de diamantes de última geração, representando um investimento mais arrojado quando comparado com os realizados em instalações semelhantes erguidas pela KGK na Índia, Rússia, África do Sul, Botswana e Namíbia.
Fundada na Índia em 1905 por Shri Kesrimal Ji e Shri Ghsilsai Ji Kothari, naturais da cidade de Jaipur, a KGK desenvolveu-se sob a liderança do patriarca da família.
A multinacional emprega 14 mil profissionais e conta com escritórios, unidades de lapidação e de comercialização na Ásia, na América do Norte e do Sul, na Europa, em África , na Rússia e Médio Oriente.