Luanda - Vinte anos depois de se instalar em Angola, a empresa chinesa Niodior abriu, neste sábado, em Luanda, uma fábrica com capacidade de montagem de mais de 11 mil motorizadas Keweseki por ano.
A inauguração da infra-estrutura, que teve um investimento global de 15 milhões de dólares, coube ao ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes.
Na ocasião, o governante disse que, apesar da Covid-19, os parceiros continuam a apostar e confiar nas políticas do Executivo angolano, como é o caso desta unidade fabril, que gerou 50 postos de trabalho, com garantia de atingir 200 em curto espaço de tempo.
A montagem desses importantes meios de transporte no país vai permitir a redução das importações dos mesmo, segundo o dirigente.
''De 2020 a 2021, o país importou 59 mil 920 motorizadas, tendo sido gastos neste processo 31 milhões 544 mil 955 dólares'', revelou o ministro.
Sublinhou que este tipo de projectos concorrem, positivamente, para o fomento do Programa de Desenvolvimento do Comércio Rural (PDCR), especialmente no escoamento de pequenos produtos, assim como na transportação de outros bens para o comércio.
Por seu turno, o embaixador da China em Angola, Gong Tao, disse que as empresas chinesas vão continuar a contribuir para o desenvolvimento económico e a promoção do emprego no país.
Neste contexto, a China encoraja empresários chineses a investirem mais em Angola nas áreas da tecnologia, da indústria, da agricultura e pescas e dos minerais e infraestruturas, para garantir o desenvolvimento sustentável e qualidade de vida aos angolanos.
Já o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola e China, Luís Cupenala, entende que estes investimentos espelham o saudável ambiente de negócios entre os dois países.
Recordou que a balança de negócios Angola/China em 2021 foi de 23 mil milhões de dólares, dos quais USD 20.34 mil milhões foram das exportações e 2.64 mil milhões das importações.