Luanda – Vinte mulheres jovens empreendedoras angolanas foram graduadas, esta terça-feira, na primeira edição do programa Empoderamento-Liderança e Acesso, denominado “ELA”, numa promoção da Embaixada dos Estados Unidos da América, em Angola, no quadro sua responsabilidade social.
Durante seis meses, as micro-empresárias absorveram conhecimentos para o desenvolvimento e crescimento de negócios, numa parceria com a organização Kianda-Hub, com objectivo de criar uma rede de apoio, através da mentoria, visando impactar as comunidades com o empreendedorismo.
As formandas, com idades entre os 18 e 35 anos, foram capacitadas com conteúdos técnicos como finanças, designer, maketing, negócios e as plataformas digitais, ideias e modelos de negócios, o cliente como centro do negócio, investimentos e função do capital inicial.
Na ocasião, o embaixador dos EUA, Tulinabo Mushingi, que procedeu a entrega dos certificados de participação, disse que o programa ELA é um projecto de inclusão e equidade, para um desenvolvimento sustentável.
Os EUA, apontou, é um parceiro empenhado que constrói uma relação com Angola, cada vez mais estreita e fiável, apoiando o desenvolvimento da juventude, partilhando conhecimento e boas práticas.
A embaixada dos EUA apela as formandas a disseminarem os conteúdos do programa ELA nas suas comunidades.
“ Este projecto vem de encontro as políticas do Presidente João Lourenço, assente na inclusão e da diversificação da economia em Angola”, salientou.
Já o responsável da Kianda-Hub, Carlos Jaime, disse que esta formação inclui, para além de conteúdos de negócios, um networking entre as participantes, os prelectores e os clientes, bem como a criação do club do livro.
Por sua vez, a formanda Sílvia Costa, considerou a formação de proveitosa, uma vez que cerca de 80 por cento dos seis meses foram de estudos práticos.
A micro-empreendedora disse estar melhor preparada para o mundo dos negócios, pelo que já está a criar um centro de formação para o empreendedorismo.
Segundo a também empreendedora do ramo da moda, o negócio, através das plataformas digitais, pode ser tão lucrativo, quanto ao presencial, bastando que se tenha ao centro o cliente, a qualidade do produto e confiança baseada no maior volume de informações.