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IRDP quer redinamizar comércio do gás canalizado em Angola

     Economia              
  • Luanda • Terça, 26 Outubro de 2021 | 21h02
Um centro de stockagem de gás butano (foto ilustração)
Um centro de stockagem de gás butano (foto ilustração)
Kinda Kyungu

Luanda – O Instituto Regulador de Derivados de Petróleo (IRDP) quer redinamizar a instalação de redes de gás canalizado em infraestruturas afins, no país, com base da legislação existente desde 2008.

Trata-se de um serviço em que o gás de cozinha (LPG) é canalizado e distribuído através da rede instalada no subsolo. 

Esta rede liga-se ao edifício, condómino, hotel, restaurante ou outro  empreendimento, com um ramal que permite abastecer a rede interior que leva o gás até aos aparelhos, um serviço ainda pouco usual em Angola.

De acordo com o director-geral adjunto do IRDP, António Feijó, prevê-se, para isso,  incentivar a aplicação  “rigorosa” dos  diplomas legais para a promoção das redes e ramais de gás  em empreendimentos, sobretudo, os ligados a construção  de  edifícios  habitacionais, condomínios, hotéis, restaurantes, entre outros projectos, para se prevenir de eventuais riscos fatais.

Falando no workshop sobre “Gás Canalizado em Angola”,  disse ser necessário  que  todos os  intervenientes no sistema estejam  a par da legislação existe, para se dar um maior dinamismo a este segmento em Angola.

De acordo com o responsável, em Angola, em particular em Luanda (capital),  já existe um número de empresas que lidam com este trabalho de instalação de rede de gás canalizado.

Indicou que seis a cinco entidades  estão licenciadas em Angola para efectuar este serviço de instalação de redes de gás  canalizado e inspecção destes serviços.

O que a IRDP quer, segundo António Feijó, é trazer novos players no mercado angolano, não obstante a existência de algumas empresas que efectuam este trabalho, sem o devido licenciamento.

“Queremos  alargar o mercado, para termos a oportunidade de  dinamizar e colocar as empresas inspectoras, instaladoras e construtoras  a trabalhar para instalar  redes de gás, o que trará também a criação  de novos postos  de trabalho”, defendeu.

Em 2015, de acordo com o responsável,  algumas empresas chegaram a instalar redes de gás  canalizado, mas precisa-se  que  nos novos empreendimentos, sobretudo de média e grande  dimensões,  tenham  redes de gás,  o que vai obrigar que as entidades que se propõem a instalar as redes tenham licença para o efeito.

Este evento, que reuniu utentes  de  infraestruturas  do  ramo  hoteleiro, restauração, condomínios, resorts  e de empresas de  construção  civil,  serviu para  divulgar  a legislação  existente sobre a matéria,  cuja aprovação e publicação primarias  ocorreram em 2008, tendo sido actualizadas, em 2015. 

Temas como “A importância do processo de inspecção”, “Normas e procedimentos da instalação de gás canalizado e “ O processo de armazenamento, distribuição” e “Consumo  final de gás” fizeram parte do workshop sobre “Gás Canalizado em Angola”.



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