Luanda - O chefe de departamento do pessoal do mar do IMPA (Instituto Marítimo e Portuário de Angola), Miguel António, disse esta sexta-feira que o desenvolvimento da indústria marítima naval do país passa essencialmente pela formação de quadros.
Angola ratificou a convenção STCW/78 (Convenção sobre a Formação e Certificação dos Marítimos), em 1979, faltando a sua regulamentação, actualmente em curso, através do Ministério dos Transportes, representado pelo IMPA, com apoio da marinha brasileira.
O responsável, que falava, através do webinar, a propósito do 25 de Junho, Dia Internacional do Marinheiro, precisou que a actividade marinha exige investimentos avultados em tecnologia, infra-estrutura, razão pela qual há toda a necessidade de se capacitar o capital humano, de modo a tornar a indústria mais eficiente e capaz de resolver todos os desafios impostos por essa actividade.
“Num momento em que Angola está empenhada em atrair investimentos e em promover parcerias e negócios em todos os seguimentos da cadeia e da indústria, a formação permite dar a conhecer melhor, aos potenciais investidores estrangeiros, a visão que o país tem no que toca a quadros nacionais", frisou
Sendo este sector de capital intensivo e de tecnologia avançada, destacou que a sua importância será ainda maior se se passar a incorporar, de forma crescente, mão-de-obra angolana qualificada, gerando, assim, riqueza para as famílias angolanas.
Historial sobre marinheiros
Em Angola estão registados mil e 200 marinheiros de base e 500 oficiais de marinha mercante ligados ao Instituto Marítimo e Portuário de Angola (IMPA).
Estes exercem a sua actividade em Luanda, Cabinda, no Soyo(Zaire), Porto Amboim (Cuanza Sul), Lobito (Benguela) e Namibe.
O 25 de Junho, Dia Internacional do Marinheiro, foi instituído pela Organização Marítima Internacional na conferência de Manila ( Filipinas) em 2010, para celebrar todos os marinheiros, navegadores e trabalhadores marítimos do mundo e para mostrar como eles são importantes para todos nós.
