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Instituto de Veterinária com dificuldades para promoção da sanidade animal

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  • Huambo • Quarta, 04 Dezembro de 2024 | 17h24
Director-geral adjunto da área técnica do Instituto dos  Serviços de Veterinária, Capitão Cabonde
Director-geral adjunto da área técnica do Instituto dos Serviços de Veterinária, Capitão Cabonde
Leopoldina Cabral-ANGOP

Huambo – O director-geral adjunto para área técnica do Instituto de Veterinária de Angola, Capitão Cabonde, informou, esta quarta-feira, no Huambo, que a instituição enfrenta dificuldades para a promoção da sanidade animal no país, sobretudo, pela falta de técnicos.

O responsável falava à imprensa, no final da formação sobre Produção e Sanidade Animal, aberto segunda-feira, com a participação de 45 técnicos da instituição, em representação das 18 províncias do país.

Capitão Cabonde disse que a carência de técnico tem estado a condicionar, igualmente, as acções inspectivas e de vigilância epidemiológica.

Disse que o sector está há quase 20 anos sem realizar concurso público de admissão de novos funcionários, numa altura em que se debate a carência de mil técnicos, para totalizar os mil 200 previstos nas normas da instituição, em conformidade com as suas actuações.

Explicou que as normas do Instituto de Veterinária prevêem, igualmente, um técnico de veterinária em todas as comunas e matadouros em todas sedes municipais do país.

O responsável disse estar em curso um processo de negociação com o Governo angolano, para reverter a situação, por colocar em causa a saúde pública e subsistência alimentar, na perspectiva do combate à pobreza e da promoção do desenvolvimento social e económico.

Indicou que a raiva, resultante das mordeduras de cães vadios, assim como o movimento irregular de animais de consumo e a proliferação de locais clandestinos de abate de gado bovino, caprino e suíno, constituem as principais preocupações.

Sobre a raiva, fez saber que o país regista 280 mortes/ano, cujas vítimas são, na sua maioria, menores de 18 anos, de acordo com os dados da Direcção Nacional d Saúde Pública.

Disse que a província de Luanda, capital do país, como a que mais regista movimentos irregulares de animais, provenientes da parte Sul de Angola, muita das vezes, sem o devido controlo sanitário.

O evento, promovido pelo projecto MOSAP 3, de iniciativa do Ministério da Agricultura e Florestas, serviu para estudar, entre vários, o aproveitamento e processamento de produtos cárneos e lácteos em propriedades rurais, atenção a cobras e ovinos recém-nascidos. MLV/ALH





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