Luanda – Dois mil kwanzas e um cartão ou certificado de vacina contra à Covid-19 são as condições impostas para entrar no recinto da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo.
Embora a organização não apresente uma estimativa do número de visitantes que poderão frequentar o recinto durante a exposição, constatou-se, na abertura da feira, pelo menos três mil pessoas.
O local do evento dista a 30 quilómetros do centro da cidade de Luanda.
O evento a decorrer sob o lema “A tecnologia como suporte ao desenvolvimento do agro-negócio e da indústria”, conta com a participação de 554 expositores nacionais e estrangeiros.
Os custos da sua realização estão avaliados em 225 milhões de kwanzas, entretanto, está a gerar cerca de 700 empregos temporários directos e dois mil indirectos.
Os expositores pagaram 540 mil kwanzas, acrescidos do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) por cada stand de nove metros quadrados, devendo o espaço com a mesma dimensão, sem stand, pagar 270 mil mais o IVA, ao passo que as micro, pequenas e médias empresas pagaram para o acesso a uma área de balcões 160 mil.
A 36ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) reserva, entre outros, a exposição de alimentos e de produtos diversos, conferências de imprensa, colóquios, espectáculos músico-culturais e um espaço de arte monumental e performance, onde se vai transformar o lixo em arte.
Este evento é realizado anualmente desde 1983, tendo, contudo, registado alguns períodos de interrupção devido à crise financeira e económica mundial. Por exemplo, antes da Covid-19, observou, também, um interregno em 2016, por altura da edição 33.
A FILDA junta anualmente, há três décadas, empreendedores nacionais e internacionais dos variados continentes para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos para parceiros, tendo um impacto visível na economia nacional e no exterior do País.