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INEFOP e FADA assinam protocolo de financiamento do agro-negócio

     Economia              
  • Cuanza Norte • Quinta, 21 Março de 2024 | 02h24
Momento da assinatura do protocolo de cooperação entre INEFOP e FADA para Finaciamento do Agronegócio
Momento da assinatura do protocolo de cooperação entre INEFOP e FADA para Finaciamento do Agronegócio
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Ndalatando – Um protocolo de cooperação para o financiamento de projectos na área do agro-negócio foi assinado esta quarta-feira, em Ndalatando, província do Cuanza Norte, entre o Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFOP) e o Fundo de Apoio de Desenvolvimento Agrário (FADA).

O acordo vai beneficiar mil e 800 jovens agricultores das 18 províncias, com financiamentos de até sete milhões de kwanzas cada, para investir no ramo do agro-negócio.

Ao abrigo desse protocolo, o FADA vai financiar 100 agricultores em cada província, dos quais sete do Cuanza Norte já beneficiaram deste fundo, na cerimónia da assinatura do referido acordo.

Os beneficiários dos micro-créditos deverão reembolsar os respectivos financiamentos, no médio e longo prazo, com uma taxa de juro de 3%.

O acordo foi rubricado pelo director-geral do INEFOP, Manuel Mbangui, e pelo administrador Executivo do FADA, Saidy dos Santos Fernandes, na presença da vice-governadora do Cuanza Norte para a área Política, Social e Económica, Luzia José.

Ao intervir no acto, o administrador executivo do FADA, Saidy dos Santos Fernandes, disse que a assinatura do referido memorando representa o compromisso da instituição com o desenvolvimento económico sustentável, especialmente, do sector agrícola.

Afirmou que a aposta do FADA na promoção do empreendedorismo no agro-negócio, traduz o reconhecimento da instituição sobre a importância desta área para o crescimento económico do país.

Disse que o Cuanza Norte tem estado no radar dos financiamentos bonificados do FADA, beneficiando, até agora, de 121 projectos financiados, num valor total de 850 milhões 230 mil e 157 kwanzas.

Por sua vez, o director do INEFOP, Manuel Mbangui, referiu que o referido protocolo assegura capital à disposição de quem transforma a economia e as pessoas.

Exortou os jovens beneficiários a gerarem, com o capital, mais-valia sobre a terra, ao invés de apenas ocuparem os espaços.

Sublinhou que a posse da terra sem gerar valor não agrega nada à economia, pelo contrário, atrasa o desenvolvimento. Por isso, este apoio deve resultar no aumento da produção.

Apelou ainda aos beneficiários a produzirem com responsabilidade, contando com as gerações presentes e futuras.

Manuel Mbangui pediu também mais inclusão de mulheres nos financiamentos que visam apoiar a produção agrícola, já que, a actividade produtiva é, essencialmente, assegurada por esta franja da sociedade.

 Já a vice-governadora para a área Política, Social e Económica, Luzia José, encorajou mais acções de investimentos para o sector agrícola, tendo em conta o seu papel na diversificação da economia do país.

Garantiu o reforço das acções de capacitação dos recursos humanos para assegurar o uso adequado dos financiamentos no sector da agricultura. DS/IMA/QCB





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