Caxito – O secretário de Estado da Indústria, Carlos Manuel Rodrigues de Carvalho, disse hoje, sábado, na província do Bengo, que a indústria transformadora assume um papel relevante na concretização do processo de transformação que a economia angolana está a atravessar.
Ao intervir no lançamento da 1ª pedra para a construção do Parque Industrial de Alumínio, na Zona Franca da Barra do Dande, o governante sublinhou que nesse processo em que a economia nacional procura ajustar-se aos desafios da diversificação é necessário que o país consiga produzir internamente as matérias-primas necessárias ao processo produtivo.
“Acreditamos que o processo de industrialização só é economicamente viável, possível e continuado, quando assenta na existência de uma cultura industrial com todos os atributos a esta inerente, como a formação, capacidade de organização e gestão de unidades produtivas, existência de condições a "montante"e a "jusante", esclareceu.
O responsável considerou o parque um importante e significativo investimento que materializa mais um marco assinalável da agenda de cooperação económica entre Angola e China.
O Ministério da Indústria e Comércio, enquanto órgão de tutela, vai continuar a prestar o apoio institucional necessário para a concretização efectiva deste importante projecto para o país, disse o governante.
O PCA da Sociedade de Desenvolvimento da Zona Franca da Barra do Dande, Joaquim Piedade, manifestou a sua satisfação por conseguir trazer para Angola o 4º maior produtor de alumínio e referiu que o próximo passo será levar a China técnicos angolanos para serem treinados e trabalharem a partir de 2025.
O desafio é fazer com que tenhamos mais infraestruturas básicas para que as outras indústrias possam ser instaladas, ressaltou.
A 1ª pedra para a construção do parque industrial de alumínio foi lançada hoje, na província do Bengo, pela empresa chinesa Hebei Huatong Wire & Cable Group Co., Ltd, um investimento de cerca de Usd 1,6 biliões que vai gerar 12 mil postos de trabalho.
O empreendimento que será concluído em cinco fases, num prazo de oito a dez anos, terá mais de 80 por cento da sua produção exportada. CJ/IF