Luanda - O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) registou, entre Setembro a Outubro deste ano, uma variação de 0,78%, verificando-se uma desaceleração de 0,01 pontos percentuais (pp).
Em comparação com o período homólogo (Outubro 2021 a Outubro 2022), registou-se uma desaceleração de 1,28 pontos percentuais, de acordo com a Folha de Informação Rápida (FIR) do Instituto Nacional de Estatística (INE) a que ANGOP teve acesso.
As variações dos preços mais baixas foram registados nas províncias do Moxico ( 0,59 %), Huíla (0,63%) e Lunda Sul (0,66%).
Ao contrário das três províncias mencionadas, tiveram os maiores registos na variação de preços as províncias Zaire (0,98%), Cuando Cubango ( 0,97%) e Cuanza Sul (0,95%).
Durante o período em análise, a classe “saúde” foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 1,74%.
A Folha de Informação Rápida do INE destaca, de igual modo, o aumento de preços verificados nas classes de vestuário e calçado ( 1,72%), bens e serviços diversos (1,26%) e bebidas alcoólicas e tabaco (1,09%).
A variação homóloga do IPCN acumulada situa-se em 16,68%, registando um decréscimo de 10,19 pontos percentuais em relação a observada em igual período do ano anterior (Setembro de 2021).
Se comparada a variação homóloga actual, com a registada no mês anterior, verifica-se uma desaceleração de 1,48 pontos percentuais.
Em termos de classe por despesa, a da alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços com 0,38 pontos percentuais (pp), durante o mês de Outubro, seguida das classes bens e serviços diversos (0,08 pp), vestuário e calçado” e saúde (0,06 pp cada) e mobiliário, equipamento doméstico e manutenção (0,05 pp).
A nível da província de Luanda, o nível geral IPCN registou uma variação de 0,80% de Setembro a Outubro de 2022, com o registo de uma aceleração de 0,02 pontos percentuais ao passo que, em termos homólogos (Outubro 2021 a Outubro 2022), regista-se uma desaceleração na taxa de variação actual de 1,36 pontos percentuais.
A classe vestuário e calçado foi a que registou o maior aumento de preços com 2,33 %.