Luanda - Com cerca de 32 por cento das importações, correspondente a um volume de 869,83 mil toneladas métricas (TM) de gás natural liquefeito (LNG), a Índia tornou-se a maior compradora do produto de Angola, no segundo trimestre do corrente ano.
Vendido ao preço médio ponderado de 502,143 dólares (USD) por tonelada, o LNG registou receitas de USD 436,78 milhões.
O LNG teve ainda como destino a China, com 14,77%, e o Paquistão, com 14,65%, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet).
No total, foram exportados cerca de 1,17 milhões de toneladas métricas, durante o segundo trimestre deste ano, dos quais 74,59% correspondem a LNG.
Do volume total exportado, registaram-se receitas de 573,98 milhões de dólares.
Depois do LNG, segue-se o gás propano, cujas exportações foram de 193,78 mil toneladas métricas, tendo como principais destinos a China, com 28,57%, ao preço médio de USD 433,14 por tonelada.
Do volume total de gás exportado constam também 34,40 mil toneladas métricas de gás butano, para a China 99,20%, no valor de USD 507,83 por tonelada, no período em análise.
Em relação aos condensados, num preço médio ponderado de USD 525 por tonelada, foram exportados 68 mil e 59 toneladas métricas, no período em balanço.
Em África, a República do Congo foi o único país que importou gás produzido em Angola, com 0,8% do total de gás Bbtano.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África Subsaariana e conta com a "Angola LNG", iniciativa que visa o processamento do LNG mais moderno no mundo.
O empreendimento, construido no município do Soyo, província do Zaire, é uma solução para reduzir as emissões de dióxido de carbono à atmosfera e constitui uma nova fonte de energia limpa.
O Angola LNG contribui para a redução da queima de gás no país e permite o desenvolvimento de reservas de petróleo no offshore, contando com sete navios tanque, que asseguram as entregas, em várias partes do mundo.