Caxito – O Instituto Nacional do Café (INCA) quer colaborar com algumas universidades do país para obter mais conhecimentos sobre a cultura do café em Angola.
Para tal, foi já assinado um memorando de entendimento entre a instituição e várias universidades (sem citar nomes) com o objectivo de promover não só o consumo do café, mas também matérias relacionadas com a produção, informou hoje, em Caxito, província do Bengo, o director-geral do INCA, Vasco Gonçalves.
O responsável que dissertava sobre “Estado actual da cultura do café em Angola, oportunidades e perspectiva”, no âmbito da 1ª Conferência provincial do café, referiu que o café robusta, produzido nas províncias do Bengo, Uíge, Cuanza Norte e Zaire e Cuanza Sul, Cabinda representa 90 por cento da produção nacional.
Informou que 77,68 por cento da produção é praticada pelas explorações agrícolas familiares e 22.32% pelo sector empresarial.
Sem apresentar dados comparativos, revelou que em 2023 foram produzidas 4.683 toneladas do café comercial.
A província do Cuanza Sul produziu (2.430), Uíge (2.181) e Bengo 72 toneladas. Esta produção movimenta anualmente mais de 19 mil milhões de Kwanzas entre os produtores e comerciantes locais.
No país aproximadamente 300 mil pessoas dedicam-se a produção de café desde a produção, transporte, benefícios e exportação.
Em Angola o café é produzido em mais de 10 províncias e existem distintas variedades como o “café ambriz”, “café cazengo” o “café ambuim” o “café cabinda” e o “café arábica”.
A 1ª conferência provincial do café no Bengo teve por objectivo divulgar as potencialidades do Café Robusta e criar um espaço de intercâmbio de experiências entre vários países produtores. FS/CJ/IF