Malanje- Noventa e seis empresas dos ramos do comércio, agricultura e indústria foram certificadas pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), em Malanje, durante o primeiro semestre deste ano.
Trata-se de empresas de micro, pequenas e médias categorias, cuja certificação vai permiti-las beneficiar de redução de impostos, tratamento preferencial em procedimentos concursais, cedência de créditos bancários, entre outras vantagens.
A informação foi dada hoje à ANGOP, pelo chefe de Departamento Provincial do INAPEM, Isaías Hongo, realçando que comparativamente ao período homólogo do ano anterior, houve um acréscimo de 44 empresas, fruto da criação de uma plataforma de certificação, mais rápida e eficiente.
Disse que com essas, a província de Malanje conta com 962 empresas já certificadas, 817 das quais micro, 74 pequenas e 71 médias, sendo o ramo do comércio com mais certificações, seguido da agricultura.
No capítulo da assistência técnica, o INAPEM, em articulação com o Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado e o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) realizou, de Janeiro a Junho, visitas de constatação a várias Cooperativas Agrícolas nos municípios de Luquembo, Cambundi-catembo e Malanje, com vista a avaliar a sua viabilidade para beneficiarem de financiamentos.
Isaías Hongo explicou que no domínio formativo, foram promovidos dois cursos ligados ao cooperativismo, criação e gestão de pequenos negócios, dirigidos a 195 jovens do município de Cacuso.
Entretanto, anunciou a expansão, ainda este ano, das formações a mais municípios, com vista a ajudar jovens empreendedores a melhorar a gestão dos seus negócios e com isso contribuírem na geração de mais empregos e dinamização dos ramos de actividade.
Por outro lado, o responsável deu a conhecer que seis empresas já aderiram ao selo “Feito em Angola” na província, nomeadamente a Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), Fábrica de Água Mineral Njinga e a de aguardente Raízes de África, a Cooperativa Futuro Jovem, Grupo Tegma-SU e a Luan Aline.
Disse estarem igualmente contabilizados 11 produtos Feitos em Angola, cifra reduzida, tendo em conta o universo de empresas e produtos locais que agregam valores, pelo que, encorajou os empresários a aderir ao selo, porquanto confere maior competitividade aos bens e serviços, para além de concorrer para a redução das importações e promoção do desenvolvimento económico do país. ACC/NC