Luanda - Mais de 35 mil empresas foram certificadas pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), disse o presidente do Conselho de Administração da instituição, João Nkosi.
Falando à margem de uma visita efectuada pelos membros da Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), à Zona Económica Especial (ZEE), onde decorre a Expo Feito em Angola, sublinhou que das 35 mil empresas certificadas, 28 823 são micro, 2 929 pequenas e 2 802 médias empresas, 10 086 empreendedores, 2 116 startups, 57 incubadoras e mais de 2 683 projectos.
Disse que a instituição está a capacitar mulheres e jovens na dinamização da capacidade produtiva.
“Queremos atingir, nos próximos anos, todo ecossistema a nível nacional de políticas concretas para que Angola possa constar das grandes economias mundiais, onde as micro pequenas empresas têm estado a dinamizar as grandes economias”, disse.
Por seu turno, o secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, fez saber que o governo quer dinamizar o “Selo Feito em Angola”, com o propósito de apoiar os empresários e empreendedores nacionais e estrangeiros a produzirem localmente.
Sublinhou que, o selo serve para empresas que envolvem produção do conteúdo nacional a volta de 40% nos sectores da agricultura, indústria, serviços, entre outros.
O responsável espera que os empresários estudem a possibilidade de investir no país que oferece bom ambiente de negócio.
Dados oficiais indicam que o Serviço Feito em Angola regista 120 empresas subscritas, com mais de 535 produtos e bens e serviços registados, 198 selos dos quais 10 selos verdes.
A adesão ao serviço Feito em Angola, se se comparar com os últimos 10 anos, registou um crescimento, fruto da alteração positiva do contexto macroeconómico do país e incentivos para fomento da produção nacional.
A 1ª Edição da Expo Feito em Angola, que decorre de 07 a 11 de Dezembro, visa, dentre outros objectivos, promover a inclusão dos empresários de pequeno, médio e grande porte, de forma a assegurar um bom ambiente de negócios e impulsionar o crescimento económico.
