Uíge – O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) necessita de 25 fiscais, quatro viaturas e vários meios de comunicação, a fim de melhorar a fiscalização e combate à exploração ilegal de madeira na província do Uíge.
O IDF dispõe apenas de nove fiscais e uma viatura, meios insuficientes para a vistoria e combate à exploração ilegal de madeira, nos 16 municípios da província do Uíge, numa extensão de 58 mil 698 quilómetros quadrados.
Em entrevista à ANGOP, o chefe de Departamento do IDF no Uíge, Rodrigues Nanga, informou que foram registadas de duas infracções, neste ano, por excesso de exploração de madeira, tendo resultado em multa no valor de sete milhões de Kwanzas.
O responsável referiu-se sobre a importância da disponibilidade de meios técnicos e humanos, a fim de fortalecer o combate às transgressões florestais na região.
Rodrigues Nanga apontou ainda, dentre outras preocupações do sector, os constantes abates ilegais de árvores para a produção de madeira e carvão.
Apenas 11 empresas possuem licenças de exploração de madeira, num total de 30 que se dedicam à exploração desse recurso no Uíge, onde se prevê, neste ano, a exploração de mais de 40 mil metros cúbicos de madeira.