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Reabilitação do AH da Matala pode terminar em 2021

     Economia              
  • Huíla • Quinta, 05 Novembro de 2020 | 18h44
Oao Baptista Borges   Ministro Da Energia E Aguas
Oao Baptista Borges Ministro Da Energia E Aguas
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Matala - A reabilitação do sistema eléctrico e a substituição das três turbinas do Aproveitamento Hidroeléctrico do município da Matala, província da Huíla, pode terminar em 2021, anunciou, nesta quinta-feira, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

As obras, em curso há um ano, destinam-se a remodelar por completo a parte técnica e a de geração de energia do empreendimento construído em 1950.

Há três anos foi feita uma intervenção na parte física da barragem.

Essa intervenção vai aumentar a capacidade de produção de eneregia na barragem de 27 para 40 megawatts, pelo que mais de três mil novos consumidores serão integrados no sistema, só no município da Matala.

Conforme o ministro, a obra contempla ainda a construção de novas linhas de média tensão, com 1.592 postes na Matala, a edificação de uma nova sub-estação com duas mil luminárias, a instalação de uma linha de alta tensão que ligará a Matala ao  Quipungo (60 km) e a substituição o nível de tensão de 10 para 30 quilowoltts.

Segundo o ministro, as obras de reabilitação de todo sistema hidroelétrico e da eletrificação do município da Matala decorrem a um ritmo satisfatório.   

João Baptista Borges sublinhou que o projecto vai permitir instalar um sistema de distribuição de energia eléctrica mais estável, regular para os consumidores dos municípios da Matala e Quipungo, principalmente e mais receitas para os cofres do Estado.

O Aproveitamento Hidroelétrico da Matala começou a ser construído em 1950 nos afluentes do rio Cunene, numa queda de 20 metros de altura. Em 1959 entrou em funcionamento com dois grupos geradores, com 13.6 megawotts de potência unitária e 27 megawotts, sendo que o terceiro grupo gerador nunca chegou de funcionar.

Exiguidade de verbas atrasa execução do projecto de águas na Matala

No quadro da sua visita à Matala, o minitro João Baptista Borges admitiu que a exiguidade de verbas atrasou as obras, mas precisou que o Ministério das Finanças assegura o pagamento ainda este ano.

Orçado em 24 milhões de dólares americanos, as obras estão na ordem dos 80 por cento de execução física e cingem-se na colocação de um novo sistema de distribuição de água no casco urbano, assim como a instalação em bairros onde nunca existiu água potável.

O ministro observou que 50 dos 60 quilómetros da rede de distribuição de água potávelestão concluídos.

 

 

 

 





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