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Empresários de rochas pedem redução de tarifas no Porto do Namibe

     Economia              
  • Huíla • Quinta, 29 Abril de 2021 | 13h30
Extração de granito na Huíla
Extração de granito na Huíla
Morais Silva

Lubango - A Associação de Produtores, Transformadores, Comercializadores e Exportadores de Pedras do Sul de Angola (APEPA) solicitou quarta-feira, a redução, para metade, da tarifa de mil e 50 dólares cobrada pelo Porto do Namibe na pesagem e carregamento de cada cubo de granito ou mármore exportado.

Os operadores consideram alta a tarifa cobrada, por dificultar a realização de novos investimentos no sector e o aumento da produção anual de 500 mil toneladas para um milhão.

Em declarações à ANGOP, no Lubango, o presidente da APEPA, Marcelo Siku, afirmou que a redução na tarifa iria atrair mais empresas ao sector e aumentar a produção.

A exploração de rochas ornamentais na Huíla data de 1998, mas a associação só foi criada em Março último, para defender a classe empresarial na prospecção, pesquisa, exploração, transformação e comercialização de granitos, mármores, quartzitos, calcitos, calcários e outros.

Realçou que as tarifas do Porto são elevadas, pois paga-se 10 a 15 vezes mais para pesar ou carregar uma pedra (perto de 30 toneladas) em relação aos portos de países como África do Sul e Moçambique.

Por isso, defendeu a uniformização do valor praticado na região austral, para competir em igual circunstância com outros operadores.

Segundo ele, em termos de tarifas (pesagem da pedra, movimentação do contentor, envio para o país de destino) consomem 30 por cento do valor da pedra, um benefício que vai para o Porto do Namibe, gerido pela da Sociedade Gestora dos Terminais de Angola.

“Uma pedra de quatro mil dólares, quase mil e cinquenta ficam no Porto e os operadores têm outros custos para produzir e transportar, razão pela qual queremos uma redução da tarifa para metade da que é cobrada, para conseguirmos cobrir melhor outros gastos”, salientou.

Em 2020, as 32 empresas membros na associação, 90 por cento da província da Huíla, produziram 500 mil toneladas de rochas ornamentais, das quais mais de 400 mil foram exportadas para diferentes países consumidores, como Polónia, Portugal, China, Espanha, Coreia do Sul, Itália, entre outros.   

 





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