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Huíla elege agro-indústria e minas como prioridade nos novos pólos

     Economia              
  • Huíla • Sexta, 08 Março de 2024 | 10h27
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Huíla: Estação do CFM na comuna do Dongo
Huíla: Estação do CFM na comuna do Dongo
Morais Silva
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Pordução agro-industrial da Humpata
Pordução agro-industrial da Humpata
Morais Silva - ANGOP

Lubango – O sector da Indústria identificou a agro-indústria e a actividade mineira como áreas de investimentos nos dois municípios que vão acolher os novos pólos industriais na província da Huíla, em função do potencial produtivo de cada região.

Trata-se de espaços identificados nos municípios da Matala e da Jamba, em gestão actual  do Instituto de Desenvolvimento Industrial e Inovação Tecnológica de Angola (IDIIA), responsável pela execução da política do Executivo no domínio do fomento e promoção dos pólos e da actividade industrial. É tutelado pelo Ministério da Indústria e Comércio.

A primeira área está na localidade de Muquequete, arredores do município da Matala e dispõe de 170 hectares e a segunda na comuna do Dongo, na Jamba, com 400 hectares, que aguardam por financiamento para instalação das infra-estruturas básicas para atrair o investimento privado.

Ao falar do assunto hoje, sexta-feira, nesta cidade, o chefe do departamento da Indústria na Huíla, Mário Cláudio referiu que para a Matala, a ideia é potenciar a agro-indústria em função da produção de cereais, agregando outros municípios arredores, como Chicomba, Quipungo, entre outros.

Referiu que a agro-indústria poderá ser a alimentar e não-alimentar, sendo que a primeira, poderá agregar os sumos, compotas, leite, carne e seus derivados, entre outros, ao passo que a segunda,  componente não alimentar, será direcionado ao sabão, roupas, sapatos e outros.

Já na Jamba, segundo Mário Cláudio, em função da sua especificidade, o foco vai para um pólo industrial mineiro e o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes, que ajudaria no processo de transportação para outros pontos do país.

Declarou que tais áreas já receberam visitas dos técnicos do IDIIA, que efectuaram uma nova topografia e aferiram se os espaços foram realmente concedidos para tal efeito pelo governo da província e as administrações municipais envolvidas.

“Agora estamos atrás de infra-estruturar o espaço que já tem energia e água próximo, faltando o melhoramento do acesso com terraplanagem ou asfalto e depois naves bases e os outros serviços mínimos para que todo o investidor que chegar à Huíla consiga encontrar conforto nos locais”, manifestou.

Os dois municípios destacam-se na balança económica da província, sendo a Matala o segundo mais ocupado, a seguir ao Lubango, com 355 mil 956 habitantes e a Jamba detém a maior reserva de ferro do país, para além de jazidas de ouro

O Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla controla actualmente 463 unidades industriais, 353 destas funcionais, 36 paralisadas e 74 em fase de implementação. EM/MS





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