Huíla contará com uma central solar em 2024

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  • Luanda • Sexta, 23 Setembro de 2022 | 16h57
Central fotovoltaica (Foto ilustração)
Central fotovoltaica (Foto ilustração)
José Cachiva - Angop

Luanda – Um acordo de concessão para instalação e operação de uma central solar fotovoltaica em Quilemba, cidade de Lubango, província da Huíla, foi assinado esta semana, entre as empresas TotalEnergies em Angola, a Sonagás e a Greentech.

Segundo uma nota de imprensa chegada esta sexta-feira à ANGOP, a concessão, com a autorização do Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e Água (IRSEA) do Ministério da Energia e Águas de Angola, prevê a construção da central em 2023 e a sua entrada em funcionamento para 2024, numa operação da unidade por até 25 anos.

O projecto prevê uma capacidade instalada de 35 Megawatts (MW) de energia solar, numa primeira fase, aos quais se deverão adicionar 45 MW, numa fase posterior, sendo que será realizado no modelo de “produtor independente de energia”.

A  totalidade do investimento é assegurada pelos promotores do projecto, Total Energies Angola, 51 por cento, Sonagás, 30 por cento, e Greentech, com 19 por cento.

Quando entrar em funcionamento, este parque solar irá fornecer energia solar competitiva à rede angolana, permitindo a poupança de combustível, estimada em mais de 20 milhões de dólares norte-americanos por ano, em comparação com as centrais térmicas existentes.

Enquadrada na estratégia de transição energética nacional e permitir o acesso à electricidade a várias famílias angolanas, reduzindo os custos de aquisição de combustível, Angola tem vindo a apostar na implementação de centrais fotovoltaicas.  

A maior central solar fotovoltaica de Angola, com 188,8 Megawatts (MW) de potência e 509 mil e 40 painéis, entrou em funcionamento em Julho de 2022, após ser inaugurada pelo Presidente da República, João Lourenço.

Construída na comuna do Biópio, município da Catumbela, a norte da província de Benguela, pelo consórcio que reúne a empresa norte-americana Sun Africa LCC e a construtora portuguesa MCA (M.Couto Alves, S.A.), essa central solar implicou um investimento na ordem dos 256 milhões de euros e vai permitir reforçar o sistema eléctrico nacional.

 

 

 





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