Lubango – O gabinete provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Huíla tem dificuldades em analisar os números do comportamento do sector, tudo porque os agentes negam-se a fornecer os dados regularmente, denunciou o seu director, Osvaldo Lunda.
Em declarações hoje, terça-feira, à ANGOP, o gestor afirmou que o Gabinete não consegue estimar, por exemplo, a facturação que o sector faz, pois continua com dificuldade, já que algumas unidades hoteleiras e de restauração não fornecerem os dados estatísticos como a lei obriga.
“Estamos a trabalhar com a ANIESA no sentido de coordenar esforços e fazer um trabalho pedagógico, mais uma vez para essas unidades que não fornecem os dados e depois mostrar as consequências do incumprimento, dado que são números de extrema importância para aferir o movimento hoteleiro da província”, expressou.
Segurança e infra-estruturas atraem turistas
Noutra vertente, Osvaldo Lunda frisou que as infra-estruturas turísticas da Huíla têm sido um chamariz, dado que a Huíla trabalhou na classificação dos seus monumentos, associada a renovação da cidade do Lubango, “tida como a mais limpa do país”.
A simpatia dos cidadãos, a segurança dos turistas, a disponibilidade de hospitais de referência e e qualidade do hotéis, são, igualmente, segundo Lunda factores preponderantes que os turistas apontam como aqueles que os atraem à Huíla.
Dos mais de mil e 500 turistas que mensalmente visitam à Huíla, 75 por cento é estrangeiro, sobretudo, provenientes da África do Sul, Namíbia, centro-europeus e cubanos.
O Lubango 12 hotéis, dois resorts, 13 aldeamentos turísticos, 20 pensões, 84 hospedarias 374 restaurantes e mil 146 similares. MS