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Grupo chinês investe dois mil milhões de dólares no sector industrial em Angola

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 10 Janeiro de 2025 | 18h59
Polo industrial guangde internacional group lda
Polo industrial guangde internacional group lda
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Cacuaco – Dois mil milhões de dólares foram investidos no sector industrial angolano, em 25 anos, pelo grupo chinês Guangde Internacional Group Lda, confirmou, esta sexta-feira, no município do Sequele, província do Icolo e Bengo, o presidente do Conselho de Administração desta empresa, Xu Ning.

Em declarações à imprensa, no final da visita da encarregada de Negócios da Embaixada chinesa em Angola, Chen Feng, o gestor do grupo empresarial avançou que, anualmente, a empresa tem uma facturação de 100 milhões de dólares, resultante do investimento feito no sector industrial.

Referiu que desde 1999, ano em que a empresa entrou para o mercado angolano, investiu em 18 fábricas e um shopping, além de outras áreas.

Xu Ning disse que, entre as unidades fabris instaladas em Angola, destaca-se a fábrica de colchões, baterias para motociclos, viaturas pesadas e ligeira, chapas de zinco, mobiliário, esferovites e contraplacados de molas.

Esses empreendimentos, adiantou, estão instalados na província do Icolo e Bengo, tendo clientes e revendedores em quase todas as províncias do país.

Acrescentou que o produto da sua empresa, como baterias, também tem sido comercializado em outros países, com realce para República Democrática do Congo, Namíbia e Zâmbia.

Quanto à responsabilidade social da empresa, a fonte disse que a acção está focada nas famílias carenciadas e ex-militares residentes ao arredor da zona industrial, que têm beneficiado de energia eléctrica e abastecimento de água potável, além da construção de um centro de acolhimento com capacidade para 100 crianças, a ser erguida nas imediações da zona fabril.

Segundo Xu Ning, esse apoio abrange cerca de três mil famílias, maioritariamente antigos militares e deficientes de guerra.

Por seu turno, o director-geral da China National Chemical Engineering, sucursal em Angola, Dong Bin, disse que a sua empresa está há dois anos a trabalhar na construção da fábrica de fertilizantes do Soyo e na Refinaria do Lobito, província de Benguela.

Assegurou que a primeira fase já atingiu 46 por cento de execução física, com a construção de dormitórios, escritórios e tanques para reservar o petróleo bruto.

Relativamente a fase seguinte do projecto da refinaria, o responsável realçou que a Sonangol e as instituições da China estão a conversar sobre o financiamento do empreendimento. DJ/QCB





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