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Grupo Carrinho vence duas categorias dos Prémios Sirius

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 12 Abril de 2024 | 02h53
Vencedores da 10ª Edição dos Prémios SIRIUS
Vencedores da 10ª Edição dos Prémios SIRIUS
Nelson Malamba - ANGOP

Luanda – O grupo empresarial angolano Carrinho venceu, na noite de quinta-feira (11), em Luanda, duas das sete categorias da 10ª edição dos Prémios Sirius, evento que distingue o desempenho das organizações e personalidades no quadro das boas práticas de gestão e dos projectos com impacto socioeconómico no país.

Trata-se dos prémios Responsabilidade Social e Gestor do Ano, referente a 2023, atribuído ao presidente do Conselho Executivo da Carrinho, David Maciel, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, João Lourenço.

Para a categoria Responsabilidade Social, a empresa vencedora concorreu com a petrolífera Azule Energy, Omatapalo, Catoca e Sonangol, enquanto para o prémio Gestor do Ano, foram concorrentes os executivos do BAI e do grupo Casais, Luís Lélis e Helder Araújo, respectivamente.

Na ocasião, o gestor da Carrinho, David Maciel, considerou os dois prémios como reconhecimento do trabalho que o grupo tem desenvolvido, com objectivo de contribuir para que Angola atinja a auto-suficiência alimentar, até 2030.

Em declarações à imprensa, o presidente do Conselho Executivo desse grupo empresarial disse que um dos grandes objectivos da empresa é manter a auto-suficiência do milho e atingir a mesma meta no feijão e no algodão, assim como dar passos significativos na produção de soja, do arroz e trigo, visando à substituição da importação e alcançar a auto-suficiência alimentar.

Outras categorias premiadas

Entre as sete categorias, destacou-se também o prémio Empresa do Ano do Sector Financeiro, cujo vencedor o Banco de Investimento Angolano (BAI), numa lista composta pelo Banco de Fomento Angola (BFA) e Standard  Bank.

Já para a categoria Empresa do Ano do Sector não Financeiro, o galardão recaiu para petrolífera Sonangol, que superou a Omatapalo e o grupo Casais.

O Banco Nacional de Angola (BNA) venceu a categoria Programa de Desenvolvimento Digital e Tecnológico, com o seu programa denominado “Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos (LISPA)”, sistema que permite maior inclusão financeira.

A categoria de Empreendedorismo foi conquistada pela empresa de resíduos sólidos electrónicos NARISREC, que concorreu com as organizações Octsea Pescaria e da ASSEC.

Por sua vez, o grupo Casais ficou com o prémio Desenvolvimento do Capital Humano, deixando para atrás o BAI e o Standard Bank.

Para além dessas sete categorias, a organização do evento (Deloitte) e o corpo de jurado, presidido pela Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, atribuíram o Prémio Especial ao sector da educação, cuja contemplada foi a professora e investigadora angolana Teresa Manguanga Victor.

A vencedora é uma investigadora científica há mais de 20 anos, particularmente no domínio ambiental, com obras publicadas e reconhecidas pelo mundo.

Ao anunciar a vencedora do Prémio Especial, a presidente do corpo de jurado, Ana Dias Lourenço, considerou a Educação como o principal factor para se ter uma sociedade desenvolvida.

Destacou também o avanço do conhecimento, a investigação científica, inovação e o desenvolvimento tecnológico, bem como a protecção ambiental como elementos fundamentais para melhorar a tomada de decisões.

Adicionalmente, a organização do evento atribuiu, igualmente, uma menção honrosa a todos os participantes, em gesto de reconhecimento do empenho e contributo de cada concorrente.

Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração da empresa promotora Deloitte, José António Barata, recordou que a iniciativa visa distinguir as boas práticas de gestão empresarial e de projectos com impacto no país, um factor fundamental para assegurar o desenvolvimento económico e social de Angola.

Sob o lema “Distinguir a excelência, promover o futuro”, a primeira edição dos Prémios Sirius aconteceu em 2011, tendo observado um interregno originado, em parte, pela pandemia Covid-19, bem como por um momento de reflexão. OPF/QCB





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