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Governo vai reestruturar Projecto de Apoio ao Crédito

     Economia              
  • Luanda • Terça, 15 Março de 2022 | 12h01
Município de Belas, a sul de Luanda, vai aumentar sua produção de bens alimentares (Foto Ilustração)
Município de Belas, a sul de Luanda, vai aumentar sua produção de bens alimentares (Foto Ilustração)
Morais Silva

Luanda - O Projecto de Apoio ao Crédito  (PAC), inserido no Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (PRODESI), vai ser reestruturado, prevendo uma nova abordagem.

De acordo com a directora Nacional para a Economia e Competitividade e Inovação, Joffrana Xavier, que falava, terça-feira, em Luanda, no habitual briefing do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), com a nova abordagem, o PAC vai dar maior resposta em número de projectos aprovados, contratualizados e desembolsados.

O PAC aplica-se aos projectos de investimento que contribuam, directa ou indirectamente, para a produção interna de 54 produtos.

Por outro lado, Joffrana Xavier disse que o Serviço de Apoio ao Acesso ao Crédito do PRODESI não registou, de nove a 11 de Março, novas aprovações de projectos, estando em negociação na banca 99 projectos, sendo 78 do Aviso 10/20 do Banco Nacional de Angola (BNA) e 21 do PAC.

Indicou que, no geral, desde 2019, os instrumentos e produtos financeiros ao dispor do PRODESI viabilizaram a aprovação de mil e 43 projectos, com perspectiva de mais de 70 mil postos de trabalho, ascendendo a um valor aproximado de 879 mil milhões de kwanzas.

Segundo a directora, a distribuição sectorial dos projectos aprovados abarca a agricultura com 565, o comércio e distribuição (196), a  indústria transformadora (112), a pecuária (49), a pesca marítima (36), a indústria alimentar e bebidas (30), a pesca continental (28), a aquicultura (23), a prestação de serviços (3), têxtil vestuário e calçado (1).

Afirmou que até ao momento a distribuição provincial dos projectos aprovados é liderada por Luanda com 209, Bié (75), Benguela (74), Cuanza Sul (72), Huambo (71), Huíla (67), Bengo (64), Namibe (61), Malanje (54), Uíge (51), Cuando Cubango (41), Cuanza Norte (38), Lunda Sul (33), Cunene (31), Cabinda (28), Zaire (26), Lunda Norte (25) e Moxico (23), totalizando mil e 43.

Em relação ao acesso ao mercado interno, fez saber que continua a decorrer o cadastramento dos produtores no Portal da Divulgação da Produção Nacional (PPN), frisando que em termos acumulados, desde a sua operacionalização, o Portal comporta 55 mil 595 produtores nacionais, mais 11 mil 648 que na semana anterior, atingindo assim a meta programada até 2022, que é de 40 mil produtores cadastrados.

Foffrana Xavier ressaltou que o PPN está numa fase de reestruturação do portal, com a vista a atender de forma mais proveitosa a necessidade de cruzamento entre a procura e a oferta.

"Nesta versão, traremos uma figura de facilitador que terá a missão de unir a produção de bens e serviços disponíveis em todo o território, garantido assim o consumo prioritário da produção e dos serviços nacionais", sustentou.

 





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