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Governo reafirma compromisso com redução dos preços da cesta básica

     Economia              
  • Benguela • Quinta, 08 Agosto de 2024 | 21h41
Secretário de Estado da Indústria e Comércio, Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues
Secretário de Estado da Indústria e Comércio, Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues
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Benguela - O secretário de Estado da Indústria e Comércio, Carlos de Carvalho Rodrigues, reafirmou hoje, quinta-feira, nesta cidade, que estão a ser adoptadas políticas para redução dos preços dos principais produtos da cesta básica no mercado.

O responsável, que cumpre uma visita de trabalho de dois dias a Benguela, está a radiografar a realidade das indústrias locais, com realce para a capacidade de produção, além de ter em agenda uma deslocação à comuna do Dombe Grande.

De acordo com Carlos Rodrigues, o Governo tem estado a adoptar políticas de fomento da produção nacional com efeitos desejáveis, cujos resultados já começam a impactar ns redução dos preços praticados no mercado.

O responsável adiantou que o impacto dessas medidas terão um registo mais efectivo a partir de 2025.

O secretário de Estado destacou que o Ministério da Indústria e Comércio tem estado a organizar, do ponto de vista da importação, alguns bens que ainda são necessários.

Referiu-se ao açúcar, arroz e fertilizantes, cuja importação agora é mediante leilões invertidos com critérios de adjudicação que primam pelo preço mais baixo.

Deste modo, explicou Carlos Rodrigues, conseguiu-se reduzir o preço do açúcar na ordem dos 30 por cento, o mesmo ocorreu com o arroz e recentemente com os fertilizantes.

Relativamente à deslocação a Benguela, o responsável informou que vieram apurar in loco o que o grupo Carrinho tem estado a fazer quer no sector da Indústria, como no do Comércio. 

Reafirmou que um dos grandes objectivos do Governo tem a ver com a diversificação da economia e a segurança alimentar, considerando ser animador o que constataram no grupo Carrinho, embora este se depare com dificuldades de matéria-prima.

Por outro lado, referiu que a indústria transformadora ainda tem muitos desafios, pois representa apenas 11.4 por cento do PIB não petrolífero referente a 2023.

"Ainda há um longo caminho a percorrer, mas os indicadores são positivos", enfatizou.

Quanto às principais dificuldades dos operadores da indústria transformadora, apontou a escassez de matéria-prima, situação que tem condicionado a capacidade de produção.

Afirmou que o Governo vai continuar a trabalhar e a prestar todo apoio institucional necessário no sentido de, unidos, inverterem o actual quadro.

Fez saber que, recentemente, foi lançado o Portal da Indústria, cujo objectivo é colher dados estatísticos do sector.

Desta forma, apontou, o Ministério terá condição de olhar para o parque industrial e perceber as variações quer do nível de produção, como da capacidade instalada de produção, dando o suporte necessário para que a indústria cresça de modo sustentada e devidamente integrada ao nível de peso no PIB. CRB 

 





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