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Governo prevê maior crescimento do Oil & Gas com Angosat2

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 23 Novembro de 2022 | 15h15
Satélite Angolano Angosat-2(Foto ilustração)
Satélite Angolano Angosat-2(Foto ilustração)
Cedida

Luanda – O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, considerou esta quarta-feira, que o satélite Angosat2, em órbita, vai alavancar o sector do petróleo e gás em Angola, no que respeita as telecomunicações.

De acordo com o governante, o país está em condições, hoje, por via de quadros nacionais pertencentes ao programa especial nacional, de fornecer ao sector petrolífero e não só sistemas que permitem determinar derrames de petróleo, entre outros serviços.

Mário Oliveira, que interveio na Conferência sobre Tecnologias e Inovação, organizada pela Mercury Serviços de Telecomunicações (MSTelcom), subsidiária do Grupo Sonangol, sublinhou que com o Angosat2 e o sistema de observação da terra, o Executivo angolano está em condições de fornecer ao sector petrolífero aquilo que considera necessidades do mercado petrolífero e não só.

“O Angosat2 é um investimento muito grande que o país desenvolveu. É uma componente do Programa Nacional Espacial, que inclui o sistema de observação em terra”, lembrou.

Além do Angosat2, disse que o Governo deu início ao projecto de expansão da fibra óptica, que virá a ser uma peça “muito importante” para o ecossistema

da exploração .

Acrescentou que o desenvolvimento de aplicações espaciais também são, entre outros projectos, os que o país está em condições de fornecer ao sector petrolífero.

Além disso, fez saber que Angola também aderiu ao cabo “2 África”, um dos maiores em construção de fibra óptica.

"O sector petrolífero em Angola pode contar com as valências e inteligências do nosso país, contar com aquilo que os angolanos estão a fazer no que as telecomunicações e tecnologias de informação diz respeito”, garantiu.

Afirmou ainda que nos últimos 20 a 25 anos o Governo tem investido “forte” de forma cíclica nas redes básicas de telecomunicações, quer via satélite, quer por microndas ou em fibra óptica.

No quadro destes investimentos, disse, o país tem um conjunto de três cabos de fibra óptica internacionais que atracam em Angola, dos quais o SACS, o único cabo que liga África com a América do Sul.

 





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