Luena – Autoridades da província do Moxico apelaram, esta sexta-feira, aos agentes económicos para evitarem a especulação de preços em vésperas da celebração da quadra festiva.
Durante um encontro mantido com esta classe, para sensibiliza-los contra estas práticas, o director do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Esmael Keshipoco, disse que tem crescido denúncias dos consumidores sobre a especulação de preços.
Denunciou ainda haver tentativa de recusa de moedas metálicas de menor valor facial nas superfícies comerciais da região.
O gestor recordou que tais práticas se traduzem em crimes, apelando aos comerciantes a evitarem os referidos comportamentos.
Apelou, igualmente, a necessidade dos agentes económicos evitarem retenção e açambarcamento dos produtos alimentares para provocar escassez e consequentemente subida dos preços, bem como recomendou a manutenção permanente da higiene nos estabelecimentos comerciais.
O coordenador Adjunto da ANIESA (Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar), Elias Dinis Zango, recomendou, igualmente, os consumidores a denunciarem qualquer acto de especulação e violação dos seus direitos para se impor as sanções previstas por lei.
Numa ronda efectuada pela ANGOP recentemente, verificou-se a contínua subida dos preços dos bens alimentares na região.
O feijão e o arroz continuaram a liderar o gráfico de produtos com maior aumento de preços nos estabelecimentos comerciais da cidade do Luena.
Na altura, o preço do saco de arroz de 25 kgs registou uma variação de quatro mil kwanzas, em comparação com a última constatação feita pela ANGOP nos estabelecimentos comerciais da urbe.
Um saco de 25 kg deste bem alimentar está a custar entre 24 mil 500 a 27 mil e 600, contra a variação anterior que rondava entre entre 22 mil 700 a 23 mil kwanzas, dependendo da marca.
Já o feijão tornou-se escasso no mercado, cuja comercialização está sendo feita apenas por pequenas quantidades.
Cinco quilogramas deste alimento passou de sete mil kz para 11 mil 500, em comparação com o preço praticado há três meses.
A caixa de massa alimentar sofreu, igualmente, uma inflação passando dos anteriores seis mil, para sete, oito e nove mil kwanzas, conforme a variação da marca.
O óleo registou também uma subida considerável, 12 litros da marca “Tio Lucas” a ser comercializado entre 30 a 28 mil e 800 kwanzas, contra os anteriores 27 500 kwanzas.
O saco de fuba de milho (25kg) também subiu de 13 mil e 500 para 17 mil Kwanzas. TC/YD