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Governo do Moxico contra especulação de preços durante quadra festiva

     Economia              
  • Moxico • Sexta, 13 Dezembro de 2024 | 17h43
Agentes económicos
Agentes económicos
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Luena – Autoridades da província do Moxico apelaram, esta sexta-feira, aos agentes económicos para evitarem a especulação de preços em vésperas da celebração da quadra festiva.

Durante um encontro mantido com esta classe, para sensibiliza-los contra estas práticas, o director do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Esmael Keshipoco, disse que tem crescido denúncias dos consumidores sobre a especulação de preços.

Denunciou ainda haver tentativa de recusa de moedas metálicas de menor valor facial nas superfícies comerciais da região.

O gestor recordou que tais práticas se traduzem em crimes, apelando aos comerciantes a evitarem os referidos comportamentos.

Apelou, igualmente, a necessidade dos agentes económicos evitarem retenção e açambarcamento dos produtos alimentares para provocar escassez e consequentemente subida dos preços,  bem como recomendou a manutenção permanente da higiene nos estabelecimentos comerciais.

O coordenador Adjunto da ANIESA (Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar), Elias Dinis Zango,  recomendou, igualmente,  os consumidores a denunciarem qualquer acto de especulação e violação dos seus direitos para se impor as sanções previstas por lei.

Numa ronda efectuada pela ANGOP recentemente, verificou-se a contínua subida dos preços dos bens alimentares na região.

O feijão e o arroz  continuaram a liderar o gráfico de produtos com maior aumento de preços  nos estabelecimentos comerciais da cidade do Luena.

Na altura, o preço do saco de arroz de 25 kgs registou uma variação de quatro mil kwanzas, em comparação com a última constatação feita pela ANGOP nos estabelecimentos comerciais da urbe.

Um saco de 25 kg deste bem alimentar está a custar entre 24 mil 500 a 27 mil e 600, contra  a variação anterior que rondava entre entre 22 mil 700 a 23 mil kwanzas, dependendo da marca.

Já o feijão tornou-se escasso no mercado, cuja comercialização está sendo feita apenas por pequenas quantidades.

Cinco quilogramas deste alimento passou de sete mil kz para 11 mil 500, em comparação com o preço praticado há três meses.

A caixa de massa alimentar sofreu, igualmente, uma inflação passando dos anteriores seis mil, para sete, oito e nove mil kwanzas, conforme a variação da marca.

O óleo registou também uma subida considerável, 12 litros da marca “Tio Lucas” a ser comercializado entre 30 a 28 mil e 800 kwanzas, contra os anteriores 27 500 kwanzas.

O saco de fuba  de milho (25kg)  também subiu  de 13 mil e 500 para 17 mil Kwanzas. TC/YD





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