Luena – O governador provincial do Moxico, Gonçalves Muandumba, afirmou que um dos maiores problemas da província está ligado a escassez de estradas estruturantes para gerar desenvolvimento, uma preocupação que diz constar das prioridades do governo central.
“Sem estradas não há desenvolvimento, não se tira o rendimento da agricultura, da renda e do progresso”, reconheceu durante o acto de consignação das obras de terraplanagem da estrada Luacano/Lago Dilolo, num percurso de 62 quilómetros, que vai custar mais de 977 milhões de kwanzas do Plano Integrado de Intervenção no Municípios (PIIM).
O governador informou que o governo central mantém as prioridades para a reabilitação das estradas nacionais, com destaque para as que ligam Luena/Munhango para se atingir a vizinha província do Bié e Luena/Luau (Moxico).
“São estradas estrutrantes que estão nas prioridades do governo central”, reafirmou Gonçalves Muandumba, apelando a popoulação para continuar a aguardar “por dias melhores”.
Entre as vias estruturantes do Moxico, destacam-se a EN250 que liga Luena/Leua/Cameia /Luacano/Luau, a leste da província, num percurso de mais de 300 quilómetros, Luena / Munhango (170 kms), à sul, além de Luau/Cazombo (174kms).
A província do Moxico possui apenas 576 quilómetros asfaltados, dos três mil e 477 quilómetros que compõem a malha rodoviária da região, sendo que, dos nove municípios, apenas um (Camanongue) está ligado por estrada eslfatada.
Segundo dados oficiais do Instituto Nacional das Estradas de Angola (INEA), nos últimos oito anos foram asfaltados 342,7 quilómetros, destacando-se parte da Estrada Nacional 180 (EN180), que liga município de Camanongue/Luena e Luena/Luvuei, comuna do município dos Bundas.
Foi, igualmente, asfaltada a estrada entre a vila do Luau até a localidade do Marco 25, faltando a conclusão de 176 quilómetros para ligar com a vila de Cazombo, sede do município do Alto Zambeze.
