Luanda – O secretário de Estado para a Energia, Arlindo Bota, considerou nesta sexta-feira, em Luanda, o plano de electrificação do país, gizado pelo Executivo angolano, como factor chave para o desenvolvimento de Angola, que conta com uma taxa de electricidade de cerca de 43%.
O dirigente, que discursava na abertura do conselho geral deliberativo do Sincato dos Trabalhadores de Energia Eléctrica, reconheceu que ainda há muito trabalho a ser feito pelo sector para satisfazer as necessidades das populações e desenvolver o país.
Referiu que a electrificação de todo território nacional ajudará a promover o desenvolvimento do país e a mitigar a delinquência.
Por seu turno, o secretário-geral do Sincato dos Trabalhadores de Energia Eléctrica, José Francisco, apontou a falta de assistência médicas, equidade salarial entre as empresas do sector e um salário digno como as principais dificuldades que a classe enfrenta.
“Há trabalhadores com salários a rondarem os 40 mil kwanzas, valor bem próximo ao salário mínimo nacional de cerca de 32 mil kwanzas", exemplificou.
Perante o actual cenário, o sindicalista disse que a classe vai continuar a dialogar com a entidade empregadora e a defender os direitos dos trabalhadores, com vista a melhoria das condições de trabalho.
Na mesma senda, o porta-voz desse sindicato, Fernando Júnior, referiu que encontro de hoje serviu para traçar estratégias de actuação sindical para reforçar o diálogo com o patrão.
O Sincato dos Trabalhadores de Energia Eléctrica envolve cinco empresas, nomeadamente a ENDE, PRODEL, RNT, HIDROCHICATO e ENCEL, tendo o registo de mais de quatro mil filiados.
Participaram do evento 57 sindicalistas, entre secretários provinciais e secretários das comissões de sindicatos. ML/QCB