Luanda - A ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmem Neto, defendeu esta segunda-feira, em Luanda, o combate cerrado à pesca artesanal ilegal no país.
Segundo a governante, a pesca artesanal tem vindo a registar um crescimento desordenado, com técnicas pouco convencionais que prejudicam o ecossistema, pelo que urge a necessidade de se pôr cobro a situação.
Carmem Neto, que se manifestou bastante preocupada, falava à margem do seminário sobre formação, gestão de negócios e projectos associativos no sector da pesca artesanal e semi-industrial.
Reconheceu que a pesca artesanal contribui significativamente para a dieta das famílias angolanas, mas reprovou que se pratique a actividade sem observação das regras recomendadas, pois periga a vida aquática.
Quanto ao seminário, considerou que representa o início na transformação da capacidade dos beneficiários, nomeadamente técnicos, membros de cooperativas e das associações.
Falaram igualmente à imprensa as representantes da Organização das Mulheres Marítimas, Francisca Delgado, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Denise António, que garantiu a contínua promoção de oportunidades de negócio sustentável, bem como a melhoria da cadeia de valor para as micro e médias empresas no sector da artesanal.
A organização marítima controla 150 mulheres e quatro cooperativas de pesca artesanal e semi-industrial. OPF/VC