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Governadora defende sinergias para o combate ao furto de gado

     Economia              
  • Cunene • Sábado, 28 Setembro de 2024 | 13h11
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Governadora provincial do Cunene, Gerdina Didalelwa
Governadora provincial do Cunene, Gerdina Didalelwa
Fabiana Hitalúkua-ANGOP
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Presidium da reunião ordinária do governo do Cunene
Presidium da reunião ordinária do governo do Cunene
Fabiana Hitalúkua-ANGOP

Ondjiva- A governadora da província do Cunene, Gerdina Didalelwa, defendeu, sexta-feira, a necessidade de uma maior concertação sobre o furto e roubo de gado, visando minimizar o problema que tende a estender-se.

Gerdina Didalelwa fez este pronunciamento na abertura da V Sessão Ordinária do Governo, realçou que esta prática criminosa que durante muitos anos assola a região, tem  se  intensificado cada vez mais, daí a  necessidade das soluções concertadas para aliviar o fenômeno.

Por este facto, precisou ser fundamental uma maior concertação e actuação conjunta dos autores da sociedade desde a Polícia Nacional, administrações municipais, autoridades tradicionais e as próprias comunidades, usando mecanismos viáveis para combater ou minimizar esta acção.

Ressaltou ainda a necessidade de uma maior consciencialização das comunidades, para assegurar o sistema de prevenção e educação na transmissão de valores, no sentido de valorizar as riquezas comunitárias.

Outrossim, realçou a necessidade de se trabalhar na consciencialização das comunidades sobre o processo de produção artesanal do carvão, actualmente realizada de forma desordenada e que "está a transformar a província em deserto".

Argumentou que o Cunene é "a província mais afectada pelas alterações climáticas e regista actualmente uma total devastação de algumas áreas e reservas naturais, com a exploração do omufiati (Mupame)", cuja espécie actualmente está sobre  protecção dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Por este facto, defendeu ser  necessário que se faça um estudo aturado de como organizar esta prática, mediante o licenciamento de algumas empresas para produção de carvão com devidas medidas de reposição a ser estudada.

A governante ressaltou ainda a necessidade de se encontrar mecanismo de controlo da praga da mosca branca que durante os últimos três anos afecta, em Ondjiva, frutíferas como mangueiras, limoeiros, mamoeiros.

“Actualmente esta praga está a afectar toda extensão da cidade e caso não for controlada pode alastrar-se para toda província e a dificuldade de combater será maior”, sustentou.

Durante a reunião, os membros avaliaram o grau de cumprimento da terceira e quarta reunião do Governo, controlo da exploração do carvão e combate às queimadas florestais, e análise da situação da mosca branca, entre outros. FI/LHE/SEC





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