Luanda – A capacidade de produção de gás de cozinha em Angola está a permitir abastecer 65 por cento da população angolana, estimada em mais de 30 milhões de habitantes, segundo o presidente do Conselho Executivo da Sonagás, Manuel Barros.
Em declarações à ANGOP, o gestor disse que o país conta com quatro terminais, nas regiões Norte, Centro, Sul e em Cabinda, que garantem a estabilidade do mercado de gás no país.
De acordo com a fonte, a média diária de consumo do gás butano na região Norte (centro logístico), que comporta as províncias de Luanda, Bengo, Malanje, Zaire, Cuanza-Sul, é de 850 toneladas de gás, com a possibilidade de chegar a 1500 toneladas.
Referiu que, actualmente, o território nacional possui 361 revendedores, dos quais maior parte encontram-se em Luanda, que tem um total de 146 revendedores de gás.
Manuel Barros sublinhou, igualmente, que o país tem dois níveis de reservas, nomeadamente a reserva estratégica, localizada nas unidades flutuantes, com a capacidade de 55 mil toneladas, e a reserva operacional, que se encontra nos terminais disponíveis para o consumo imediato.
Quanto ao preço, o responsável precisou que cada quilograma de gás continua a custar 100 kwanzas, sendo a garrafa de seis quilogramas comercializada a 600 kwanzas, a de 12 kg 1200 kwanzas, enquanto a garrafa de 51 quilogramas tem o valor de Kz 5100.
Em relação aos desafios, perspectivou que, até 2027, a o fornecimento desse produto vai abranger 85% da população do território nacional.
“Acreditamos que há ainda espaço para crescer, pois estamos a trabalhar para expandir a nossa rede de distribuição, com vista a crescermos até 13 a 15 por cento ao ano e, consequentemente, expandir a distribuição do gás de cozinha”, reforçou.
Conforme o presidente do Conselho Executivo da Sonagás, Manuel Barros, fazem parte dos objectivos da empresa, o asseguramento da produção e da entrega do produto aos grandes entrepostos, tendo em conta a comercialização a retalho a ser feita directamente pelos agentes.
A Sonagás é uma subsidiária da Sonangol para pesquisa, produção, processamento, armazenamento, transporte e comercialização do gás natural. JAM/QCB